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Segunda - 07 de Março de 2011 às 07:39

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Rohit Timilsina (esq.) enfrenta temperaturas abaixo de zero para quebrar o recorde mundial de aperto de mão
Rohit Timilsina (esq.) enfrenta temperaturas abaixo de zero para quebrar o recorde mundial de aperto de mão

Após bater os recordes de beijar o maior número de pessoas em um minuto e dar o mais longo aperto de mãos, o jovem nepalês Rohit Timilsina busca agora inscrever seu nome em novos espaços do Livro Guinness dos Recordes para ganhar fama e, ao mesmo tempo, divulgar mensagens de conscientização.

A última façanha de Timilsina, de 26 anos, foi apertar as mãos sem parar com seu irmão Santosh, de 16 anos, durante 33 horas e três minutos, em janeiro passado, na praça nova-iorquina Times Square, apesar das temperaturas abaixo de zero.

- Certamente poderíamos ter continuado por mais tempo, mas concordamos com os dois neozelandeses com quem competíamos para encerrarmos em um determinado momento.

A dupla assim bateu seu próprio recorde anterior, de junho de 2010, que era de 19 horas e 35 minutos, em um evento destinado a arrecadar fundos para organizações beneficentes. Participaram da competição outras duas duplas americanas, mas elas só conseguiram manter os cumprimentos durante, respectivamente, uma hora e meia e sete horas e meia.

- A condição é que se estivesse apertando a mão constantemente. Podíamos sentar, deitar, comer com uma mão, mas sem parar de apertar as mãos.

As autoridades do Livro Guinness dos Recordes filmaram todo o concurso, inclusive quando os competidores iam ao banheiro. Fora exercícios físicos de rotina como flexões e abdominais, Timilsina garantiu não ter se preparado em excesso para a competição, mas disse que seu irmão treinou levantamento de tijolos antes do evento para fortalecer a musculatura.

- No princípio, os transeuntes pensavam que era uma espécie de truque. Mas ao verem que aquilo se prolongava por muito tempo, as pessoas começaram a se interessar e até faziam apostas.

Após 19 horas de ação, uma mulher entrou no recinto alegando que queria cobrir os nepaleses com um xale e sussurrou a Timilsina que tinha apostado nele e em seu irmão, algo que acrescentou ao desafio "muita pressão psicológica", indicou o recordista.

- Havia muito mais apoio para o Nepal.

O jovem confessou que, durante a competição, houve momentos de fraqueza, nos quais a dupla de irmãos se sentiu cansada, sonolenta e teve muito frio.

- Quase não comemos nem bebemos, pois isso teria nos obrigado a ir ao banheiro com maior frequência. Era uma luta psicológica, semelhante à que mantínhamos com os neozelandeses.

No final, as duas equipes preferiram compartilhar a vitória após uma dura competição na qual ninguém estava disposto a desistir. A conquista na Times Square é apenas a mais recente desse jovem nepalês, que emplacou seu nome no Guinness pela primeira vez em 2008, quando conseguiu segurar 21 bolas de tênis sobre a palma da mão por 14 segundos, proeza que repetiria depois com 23 bolas de golfe.

- Queria criar uma identidade para mim e fazer alguma coisa. Por isso pensei na possibilidade de ostentar um recorde mundial no Guinness.

Em dezembro de 2009, esse legítimo caçador de recordes deu outro passo em sua peculiar carreira, ao romper uma romântica marca que o transformou no mais rápido beijoqueiro do mundo. Na ocasião, Timilsina distribuiu beijos nas testas e bochechas de 116 pessoas em apenas um minuto.

Ele explicou que quis seguir à frente da competição e da fama, e por isso usou o evento como palanque para divulgar uma mensagem de conscientização das massas no Dia Mundial de Luta Contra a Aids, 1° de dezembro.

- Vinte por cento [das pessoas que beijei] eram soropositivos. Queria transmitir a mensagem de que a aids não se contagia por esse tipo de contato.

Ele disse ainda que seu objetivo com o aperto de mãos foi transmitir uma ideia de paz e proteção ao meio ambiente, embora sem revelar detalhes.
 





Fonte: EFE

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