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Opinião
Terça - 27 de Julho de 2010 às 16:08
Por: Nestor Fernandes Fidelis

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O conhecidíssimo Marechal Deodoro da Fonseca nos apresentou, na noite de 16 de novembro de 2005, uma riquíssima mensagem intitulada “Oração à Pátria Brasileira”, recebida por meio da psicofonia de Divaldo P. Franco, em Salvador, Bahia. O texto nos faz recordar uma brilhante conferência proferida pelo próprio médium e orador Divaldo Franco em Porto Seguro, também na Bahia, no ano 2000, quando comemorávamos os 500 anos do descobrimento do Brasil, mas, sobretudo, reforçam em nossas lembranças as inesquecíveis revelações trazidas pelo Espírito Humberto de Campos, pela psicografia de Chico Xavier, na obra “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”.

Da mensagem de Deodoro da Fonseca constam diversas passagens que merecem ser lidas e refletidas de modo acurado. Assim, pelo intuito do presente ensaio, destacamos apenas alguns trechos que nos parecem mais oportunos, como na parte em que o autor espiritual confirma a programação divina da pátria brasileira para se tornar, “em futuro não distante, o centro de irradiação do Evangelho restaurado”. E prossegue Deodoro com trechos singulares, in verbis:

“Dormem, nas montanhas em que te apóias e na infinidade das águas oceânicas do Atlântico, que te banha de norte a sul, tesouros inimagináveis que te destacarão mais tarde no concerto econômico das grandes nações”.

“Embora a conspiração deste momento contra as tuas metas grandiosas, sobreviverás às ambições desconcertantes de madeireiros, pecuaristas e agricultores desalmados, e dos conciliábulos nefandos que lutam pela destruição da tua Amazônia, que permanecerá como último pulmão da Terra, sustentando a sociedade que hoje se encontra sem rumo”.

Interessantíssimo notar que, quando a redação espiritual foi redigida, não se falava em camada do pré-sal no litoral brasileiro, pois somente passamos a tomar conhecimento deste em 2009. Mais interessante ainda é o apontamento consolador de que, apesar dos pesares, nossa Amazônia deverá continuar oxigenando o planeta, nossa morada.

Continuando, assevera o autor:

“Compreende, neste momento, a desenfreada manobra dos manipuladores da opinião pública e a daqueles que te dilapidam os valores, transferindo-os para os paraísos fiscais da ignomínia e da insensatez, porque esse hediondo crime contra tua economia e os milhões de vidas, será de duração efêmera”.

“Isto passará, e logo depois da noite de sombria, uma aurora de esperanças irá colocar-te no lugar que te está reservado, quando poderás oferecer lições de misericórdia e de solidariedade ao mundo que não perdoa, tu que te apresentas em forma de um grande coração simbolizando a afabilidade e a doçura”.

Realmente, é preciso ter muito cuidado com aquilo que nos chega “a título de” informação, não passando, não raro, de críticas parciais geradas pela não concessão de solicitações menos nobres, ou então, denotando clara campanha a favor de forças econômicas ou políticas, às quais, cedo ou tarde, serão chamadas pelas leis naturais para ressarcimento das referidas transferências indevidas de recursos financeiros.

Economicamente, como vemos, ao Brasil está reservado um papel de destaque no cenário internacional. No entanto, sem pieguismo algum, resta evidente que será pelos exemplos de solidariedade e benevolência que nosso país deixará a situação de Pátria do Evangelho “pregado”, pois já é a nação mais cristã em número de adeptos, alçando o posto de Coração do Mundo “vivenciado e testemunhado”, resolvendo ou, pelo menos, mitigando os problemas internos com firmeza e doçura.

Logo, vale a reflexão: por que Deus nos fez nascer no Brasil? o que se espera de cada um de nós como brasileiros? Em ano de importantes decisões políticas, e todos somos pessoas políticas (ainda que assim não queiramos), torna-se primordial o esforço para que cada um seja, verdadeiramente, um instrumento da paz, co-responsável pela destinação do país.



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