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Opinião
Quinta - 20 de Maio de 2010 às 23:53
Por: Professora Verinha Araújo

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É possível dizer hoje, sem medo algum de errar: “o melhor que aconteceu para Mato Grosso foi a aliança Maggi-Lula...”. Trouxemos a Copa e o estado se encontra em níveis de expansão econômica e infraestrutural nunca antes vistos. Somos o estado que mais cresce num dos países que mais cresce no mundo. É necessário agora, estruturar em nossa terra, as condições para transformar este crescimento em desenvolvimento para todos.

É justamente este cenário que propicia transformações políticas de grande monta e em grande velocidade. Some-se a isto o inédito processo de moralização e combate à corrupção, levado a cabo pela Polícia Federal, Ministério Público e pela sociedade civil organizada. O judiciário matogrossense está sendo passado a limpo; nossa gratidão a Leopoldino... O executivo e o legislativo tem, a todo momento, suas ações tensionadas e investigadas, sobretudo no que diz respeito à aplicação dos recursos públicos e à qualidade das obras e serviços prestados à população. Quando antes na história deste país isto aconteceu? É a ‘Era Lula’, este nosso amado fenômeno retirante nordestino, que junto com o povo brasileiro está levando nossa nação entre as primeiras do mundo. É como na música de Chico Buarque, com a letra adaptada para as circunstâncias atuais: ‘...este país ainda (já) vai cumprir seu ideal, ainda (já) vai tornar-se um enorme Portugal...’, ou mais ainda (e já).

O ‘Caso das Máquinas com juros, mas pagas à vista’, está hoje no centro dos debates. A intensidade midiática desta questão chega a nos fazer esquecer, e ‘alguns’ estão se aproveitando disto, do escândalo do PAC em Cuiabá, que agora para compensar os desvios e a incompetência, numa decisão da SANECAP (PACENAS ao contrário), corta 11 bairros do programa. A velocidade, a transparência e a eficiência com que o governo estadual responderá em relação ao superfaturamento das máquinas, no curso das investigações, poderá diferenciar posturas entre governo municipal de Cuiabá, que nada fez, e governo estadual, que tem a possibilidade concreta de apurar os fatos e punir estes verdadeiros aloprados que sem dúvida alguma lesaram o patrimônio público.

As pesquisas estão falando. Silval e Mauro Mendes já ultrapassaram Wilson Santos em importantes cidades de Mato Grosso. Portanto, mesmo ainda estando um pouco atrás de Serra em Mato Grosso, Dilma, a nossa candidata, já tem sua base de apoio no estado (PT, PMDB, PR, PSB e PDT), superando a base do candidato Tucano (PSDB, DEM e PPS).

Em meio a esta conjuntura totalmente nova, onde pela primeira vez se avizinha a possibilidade de segundo turno nas eleições estaduais, o meu partido, o Partido dos Trabalhadores, encontra-se dividido; em decorrência de um processo interno intenso e mal modulado. Hoje, as chances eleitorais para Senado, deputados federais e estaduais, a continuar a atual conformação, estão diminuídas. As lideranças partidárias precisam achar soluções, obviamente acordadas, que contemplem as diferentes posições internas. Precisamos mais do que nunca, de “Um Partido para Todas e Todos”. Precisamos de mais política e menos guerra. É isto que anseia a base militante, é isto que espera de nós boa parte do povo matogrossense.

Ao PT cabe um comportamento mais solidário e tolerante entre suas correntes internas, e uma postura mais responsável de suas lideranças. Defendo que, ao contrário daquilo que esperam os que nunca nos quiseram com ‘poder’ para transformar a vida de todos os matogrossenses para melhor, consigamos construir juntos, um processo de superação. Tenhamos coragem e conseqüência, ousadia para dizer que o melhor para o Partido dos Trabalhadores e para obter o maior número possível de apoios do eleitorado matogrossense é uma chapa que contemple todas as forças internas, respeitando todas as nossas figuras públicas: Serys candidata mulher ao Senado da República; Abicalil Federal para conquistar mais vagas na Câmara de Deputados, ampliando a base de apoio de Dilma; e Ságuas para puxar a chapa de Deputados Estaduais, ampliando nossa participação na Assembléia Legislativa.


Professora Verinha Araújo é Deputada Estadual suplente; foi Vereadora de Cuiabá e Secretária Adjunta de Educação do Estado de Mato Grosso.



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