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D. Helena, Mãe Exemplar
Hoje é um dia especialíssimo. Homenageia-se uma pessoa extraordinária, dedicada e desprendida. Pois se desdobra para ver o filho feliz. Não importa se esse foi adotado ou gerado no seu próprio ventre. Exemplo de figura humana. Infelizmente, nem todos os rebentos podem estar a sua volta neste domingo. Talvez porque a morte a retirou do seio familiar prematuramente. Na ausência dela, elege-se outra. Não para substituir a que se foi. Mas porque a escolhida representa de fato o espírito materno. Um espírito que tem nome, cujas letras constitutivas remetem a uma porção de mulheres fantásticas, entre as quais se encontra D. Helena Carvalho Ferreira Pinto.
Paulista de nascimento. Há muito vivendo em Cuiabá, depois de ter percorrido boa parte do país, sempre a acompanhar o esposo, que não parava em lugar algum. Dividiu grande parte de seu tempo entre a sala de aula e as dependências de sua casa. Vida dura. Sobretudo depois que o seu companheiro se foi. Teve que assumir também o papel de pai do seu “raspa de taxo”, sem perder de vista os outros filhos, já “senhores de si”. Pois continuava a ser o ponto de referência de todos, assim como continua sendo.
É, portanto, exemplo. Não apenas aos próprios rebentos (quatro) e aos netos (quatro). Mas, sem dúvida nenhuma, a todos que a conhecem. Conhecê-la é o mesmo que ter dádiva de Deus. Estar perto dela é desfrutar de uma companhia agradabilíssima. Sua simplicidade enche os olhos e a sua conversa alegra ao coração. Afinal, trata-se de uma mulher de fibra. Fez-se guerreira para vencer as intempéries cotidianas, e, hoje, pode-se dizer que é uma mulher vencedora. Duplamente vencedora. Pois superou os momentos em que pensou desistir, e não foram poucos, e encarou a adversidade diária com serenidade, embora tivesse ocasião em que sentia suas forças fraquejarem. Sentimento, felizmente, logo substituído pela garra. Isso porque sempre contou com a bênção divina.
Abençoada como o é a sua vida. São setenta e seis anos. História invejável. Marcada pela honradez. Colhe, portanto, os louros de uma vida palmilhada pela retidão. A mesma retidão que legou aos filhos, estendida aos netos, e, oxalá, aos bisnetos. Pois, a depender da sua disposição e força de vontade, ela ficará entre os seus por décadas a fio.
Cada página de sua história de vida é repleta de exemplos, que são verdadeiras lições. Lições de determinação e de persistência. Apropriadas para quem deseja prosseguir na caminhada.
Retrato que se assemelha ao de todas as mães. D. Helena, então, foi uma escolha acertada. Ela representa, verdadeiramente, o espírito materno. Pois é dona de um coração bem maior que o próprio corpo. Ah! É uma mulher baixa, franzina e o seu rosto denunciam os traços de uma vida em dificuldades, e, ao mesmo tempo, deixa transparecer uma fisionomia, cujo desenho lembra ainda a imagem de uma mulher bonita quando jovem.
Sua beleza, atualmente, extrapola os limites modernosos. Vai além dos contornos realçados pelos institutos da moda, que nem mesmo o avançar da idade conseguiu apagá-la, tampouco escamoteá-la. Pois a beleza que traz não é percebida pelo aspecto físico, mas pelo amor dedicado aos filhos e aos netos.
Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta, escrevendo neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos. E-mail: Lou.alves@uol.com.br.
Paulista de nascimento. Há muito vivendo em Cuiabá, depois de ter percorrido boa parte do país, sempre a acompanhar o esposo, que não parava em lugar algum. Dividiu grande parte de seu tempo entre a sala de aula e as dependências de sua casa. Vida dura. Sobretudo depois que o seu companheiro se foi. Teve que assumir também o papel de pai do seu “raspa de taxo”, sem perder de vista os outros filhos, já “senhores de si”. Pois continuava a ser o ponto de referência de todos, assim como continua sendo.
É, portanto, exemplo. Não apenas aos próprios rebentos (quatro) e aos netos (quatro). Mas, sem dúvida nenhuma, a todos que a conhecem. Conhecê-la é o mesmo que ter dádiva de Deus. Estar perto dela é desfrutar de uma companhia agradabilíssima. Sua simplicidade enche os olhos e a sua conversa alegra ao coração. Afinal, trata-se de uma mulher de fibra. Fez-se guerreira para vencer as intempéries cotidianas, e, hoje, pode-se dizer que é uma mulher vencedora. Duplamente vencedora. Pois superou os momentos em que pensou desistir, e não foram poucos, e encarou a adversidade diária com serenidade, embora tivesse ocasião em que sentia suas forças fraquejarem. Sentimento, felizmente, logo substituído pela garra. Isso porque sempre contou com a bênção divina.
Abençoada como o é a sua vida. São setenta e seis anos. História invejável. Marcada pela honradez. Colhe, portanto, os louros de uma vida palmilhada pela retidão. A mesma retidão que legou aos filhos, estendida aos netos, e, oxalá, aos bisnetos. Pois, a depender da sua disposição e força de vontade, ela ficará entre os seus por décadas a fio.
Cada página de sua história de vida é repleta de exemplos, que são verdadeiras lições. Lições de determinação e de persistência. Apropriadas para quem deseja prosseguir na caminhada.
Retrato que se assemelha ao de todas as mães. D. Helena, então, foi uma escolha acertada. Ela representa, verdadeiramente, o espírito materno. Pois é dona de um coração bem maior que o próprio corpo. Ah! É uma mulher baixa, franzina e o seu rosto denunciam os traços de uma vida em dificuldades, e, ao mesmo tempo, deixa transparecer uma fisionomia, cujo desenho lembra ainda a imagem de uma mulher bonita quando jovem.
Sua beleza, atualmente, extrapola os limites modernosos. Vai além dos contornos realçados pelos institutos da moda, que nem mesmo o avançar da idade conseguiu apagá-la, tampouco escamoteá-la. Pois a beleza que traz não é percebida pelo aspecto físico, mas pelo amor dedicado aos filhos e aos netos.
Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta, escrevendo neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos. E-mail: Lou.alves@uol.com.br.
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