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Uma Pesquisa, Um Quadro
Na mais recente pesquisa, o governador e o ex-prefeito da Capital se encontram empatados tecnicamente. Uma vez mais se tem amostras de que essa disputa será muitíssimo acirrada. Acirrada, sobretudo, porque conta ainda com a participação do socialista que, ao contrário do que se pensa, não é, nem pode ser considerado carta fora do jogo. Um jogo onde os lances mais emocionantes e decisivos estão por vir. Tão logo inicie, de fato, a campanha.
A campanha é parte integrante de uma eleição, e, portanto, seu primeiro ato, sem, contudo, ser ignorado a fase que a antecede. Preliminar, é verdade, porém necessária e relevante. Pois é nesta, não naquela, que se dão os acertos, bem como os desacertos, em meio à realização dos casamentos e dos descasamentos político-partidários. Assim, as convenções, obrigatórias por lei, não passam de uma passagem sem quaisquer importâncias na luta pelos cargos eletivos. Diferentemente do que se tinha no passado, onde as disputas internas eram ferrenhas.
Ferrenhas como parece ser a atual disputa pelo governo do Estado. Qualquer um dos três pode ser o vencedor. Vitória que deve ocorrer em segundo turno, conforme anuncia a última pesquisa. Nesta, o peemedebista aparece com 30,9%, seguido bem de perto pelo tucano, com 30,2%. Ambos estão bem distanciados do socialista, com 19,9%.
Esses índices percentuais, entretanto, nada dizem a respeito de quadro definitivo. Isso porque a percentagem de pessoas que não se decidiram em quem votar é altíssima (16,5%). O que exige de cada candidato estratégias bem arrojadas para conquistar os indecisos. O marketing tem um papel importante nessa conquista, assim como também a tem as visitas pelo interior, sem, contudo, se esquecer de projetos, particularmente os que atendem as necessidades mais urgentes da população.
Tem-se, portanto, um enorme espaço para o crescimento das candidaturas postas. Todas elas. Não apenas uma ou duas delas. Incluindo-se aí, evidentemente, a do PSB. O que descarta a desistência do empresário. Especulação volta e meia, registrada nas prosas de botequins, embora o socialista tenha desmentido tal boato. Pois o mesmo pode se beneficiar da crise do PT. Sobretudo se a tal crise se prolongar, mantendo a divisão da agremiação entre dois grandes grupos, um dos quais lhe é bastante favorável, conforme registra os últimos depoimentos da professora-senadora. Fala-se, inclusive, em nome petista para compor a chapa encabeçada pelo PSB, desde que a dita indicação seja aprovada pelos filiados do Partido dos Trabalhadores.
A não aprovação da referida indicação, como parece ser à medida que deve ser tomada, contudo, não afugenta a crise instalada. Uma crise que pode levar muitos petistas a se dividirem, na hora de votar, entre o socialista e o tucano.
O estrago dentro do PT, pelo jeito, pode ser bem maior do que se imagina agora. Infelizmente a última pesquisa publicada não foi realizada posteriormente à prévia, onde estava em disputa o nome para concorrer ao Senado.
De qualquer modo, e isso vale acrescentar, a pesquisa mostra um cenário bastante claro: a briga pela cadeira centra do Palácio Paiaguás se encontra muito acirrada. Qualquer descuido de um dos concorrentes pode ser fatal.
Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta, escrevendo neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos. E-mail: Lou.alves@uol.com.br.
A campanha é parte integrante de uma eleição, e, portanto, seu primeiro ato, sem, contudo, ser ignorado a fase que a antecede. Preliminar, é verdade, porém necessária e relevante. Pois é nesta, não naquela, que se dão os acertos, bem como os desacertos, em meio à realização dos casamentos e dos descasamentos político-partidários. Assim, as convenções, obrigatórias por lei, não passam de uma passagem sem quaisquer importâncias na luta pelos cargos eletivos. Diferentemente do que se tinha no passado, onde as disputas internas eram ferrenhas.
Ferrenhas como parece ser a atual disputa pelo governo do Estado. Qualquer um dos três pode ser o vencedor. Vitória que deve ocorrer em segundo turno, conforme anuncia a última pesquisa. Nesta, o peemedebista aparece com 30,9%, seguido bem de perto pelo tucano, com 30,2%. Ambos estão bem distanciados do socialista, com 19,9%.
Esses índices percentuais, entretanto, nada dizem a respeito de quadro definitivo. Isso porque a percentagem de pessoas que não se decidiram em quem votar é altíssima (16,5%). O que exige de cada candidato estratégias bem arrojadas para conquistar os indecisos. O marketing tem um papel importante nessa conquista, assim como também a tem as visitas pelo interior, sem, contudo, se esquecer de projetos, particularmente os que atendem as necessidades mais urgentes da população.
Tem-se, portanto, um enorme espaço para o crescimento das candidaturas postas. Todas elas. Não apenas uma ou duas delas. Incluindo-se aí, evidentemente, a do PSB. O que descarta a desistência do empresário. Especulação volta e meia, registrada nas prosas de botequins, embora o socialista tenha desmentido tal boato. Pois o mesmo pode se beneficiar da crise do PT. Sobretudo se a tal crise se prolongar, mantendo a divisão da agremiação entre dois grandes grupos, um dos quais lhe é bastante favorável, conforme registra os últimos depoimentos da professora-senadora. Fala-se, inclusive, em nome petista para compor a chapa encabeçada pelo PSB, desde que a dita indicação seja aprovada pelos filiados do Partido dos Trabalhadores.
A não aprovação da referida indicação, como parece ser à medida que deve ser tomada, contudo, não afugenta a crise instalada. Uma crise que pode levar muitos petistas a se dividirem, na hora de votar, entre o socialista e o tucano.
O estrago dentro do PT, pelo jeito, pode ser bem maior do que se imagina agora. Infelizmente a última pesquisa publicada não foi realizada posteriormente à prévia, onde estava em disputa o nome para concorrer ao Senado.
De qualquer modo, e isso vale acrescentar, a pesquisa mostra um cenário bastante claro: a briga pela cadeira centra do Palácio Paiaguás se encontra muito acirrada. Qualquer descuido de um dos concorrentes pode ser fatal.
Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta, escrevendo neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos. E-mail: Lou.alves@uol.com.br.
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