Dinamites na Matriz, outra vez
Estou bem prá lá da cidade de Livramento, longe daí do caldeirão cuiabano que é a sede da Copa do Pantanal de 2014 e cujas lições de casa os pilotos desses discos voadores sanguessugas, estacionados pela “nossa” mágica Cidade Verde, estão impedindo os cuiabanos de as exercerem por alguns “irmãos” alienígenas que estão cuspindo no prato em que comem.
Uma cidade como a nossa que doou um Marechal Eurico Gaspar Dutra, o cuiabano que construiu o Maracanã e que o povo carioca que tanto adoramos, simplesmente não aceitou colocar o nome dele na História do Futebol Brasileiro que ele edificou, preferindo, o que acho natural, homenagearem um desportista da própria terra fluminense, o desportista carioca Mário Filho, com seu nome gravado no Maracanã do Rio Mundo de Janeiro, desprezando o nosso cuiabano que o edificou.
Todo mundo ali da cidade de São Sebastião, aplaudiu e o Brasil aceitou com naturalidade. Agora, vá você, idiota cuiabano, apenas sonhar com a idéia de homenagear um cuiabano aí mesmo de Cuiabá para ser nome de poste da CEMAT. É um angu de caroço. Bairrismo, xenofobismo, idealizador de uma possível guerra entre irmãos brasileiros.
Uma cidade como a nossa que é vista aqui na Europa, mesmo a quase quarenta graus abaixo de zero, como exemplo de cultura por termos doado, também, entre mais de noventa heróis que edificaram a própria História do Brasil, um Dom Aquino Corrêa, Arcebispo de Cuiabá que fundou a Academia Mato-grossense de Letras e foi membro da Academia Brasileira de Letras.
Tão longe de Cuiabá notamos duas coisas: o poder de nossa cultura, nossa fama, nossa credibilidade, e, em segundo patamar, as brincadeiras de mau gosto que extraterrestres tentam fazer conosco até no “YouTube” da Internet que nos liga totalmente, mostrando ao mundo que é a única cidade que permite apresentadores/locutores gritadores religiosos, políticos e analfabetos, desde que não sejam cuiabanos.
Cuiabá é a única cidade do mundo que tenta desmoralizar a FIFA por ter apresentado, com uísque e quarenta e seis prostitutas, como foi publicado na imprensa brasileira e aqui na Europa ainda repercute muito, um lindo estádio que, agora, na calada das noites escuras do verão/outono por aí, querem modificá-lo através de uma secreta agência ilegal para a própria FIFA, uma “age-copa”(?) desconhecida, calada, muda e ajoelhada por três “bois-de-piranha” daí mesmo(SIC) sob o tele-comando de oitenta e dois extraterrestres que juram por Deus que jamais darão satisfação ao povo cuiabano que é o verdadeiro dono dessa Copa do Pantanal 2014, através da “lei da motosserra”, mais conhecida como “senador eleito” deste 2010 que já mostrou o que vai fazer com o povo de MT após eleito. Será outro “Carga pesada” a peso de dólares, como o foi o senador dos oito votos e eleito(?) Roberto Campos?
Cuiabá, em nome de sua história, não pode silenciar-se diante dos fatos podres que estão acontecendo, a ponto de sonharem em dinamitar outra Catedral Metropolitana de Cuiabá, a Matriz dinamitada, em nome de secretos acordos que nem “te” conto. Agora, querem dinamitar outra Matriz nossa, o Templo do futebol cuiabano que o locutor mais fantástico de nossa pátria cuiabana, Ivo de Almeida, ajudou tanto a edificar, com nomes ilustres como o de Roberto França, Dorileo Leal, Márcio Frederico Cunha de Arruda, Jota Alves, Pedro Silva, Ranulpho Paes de Barros (meu colega da RVO junto ao nosso Adelino Praeiro) e o Anterinho de Barros que já foi até senador. E, quantos outros, como o Romeu Roberto, o nosso “Memeu” de sempre, o companheiro Eugênio de Carvalho e João Pereira Marinho.
Sinto imensamente ao saber que desejam apenas tirar o nome do “Verdão” que é o de um dos governadores mais ilustres deste Estado, José Manoel Fontanillas Fragelli um verdadeiro estadista e humano – falo de cátedra - que o construiu a pedido de sua mulher, Maria de Lourdes Fragelli, esta sim, Primeira Dama cuiabana e também, uma das responsáveis pela garra dessa conquista, como uma das lindas mulheres diplomatas nesta terra de Rondon e de mais de centenas de ilustres personalidades dessa orgulhosa cidade.
* PAULO ZAVIASKY é jornalista e ex-presidente do TJD – Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso, nessa época de conquistas sérias
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