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Jogo Ainda Não Acirrado
A disputa pelas duas vagas do Senado pode se tornar acirrada. Sobretudo se contar com quatro candidaturas fortes. Isso é óbvio. Ocorre, entretanto, que a do senhor Pedro Taques ainda não “decolou”, e, lá pelas bandas do PT, os interesses individuais alimentam uma briga interna e desnecessária, capaz de enfraquecer o nome petista, seja ele qual for, na luta pela manutenção da cadeira.
Tem-se, então, um quadro indefinido, a despeito de toda a movimentação que existe nos bastidores. Pois os candidatos a senatoria ajudam a amarração política das coligações. Coligações que carecem ser feitas em razão do pleito a governador. Daí a dificuldade da indicação da candidatura a vice-governador nas três principais chapas, encabeçadas por Mauro Mendes (PSB), Wilson Santos (PSDB) e Silval Barbosa (PMDB).
Nomes que precisam não só de nomes representativos em termos de votos, sobretudo em áreas eleitorais em que eles não têm acesso, mas também de indicados com potencial para a briga pelas cadeiras de Senador, embora seja essa uma disputa a parte. Isso porque determinados eleitores que votarão no candidato peemedebista podem preferir para o Senado alguém de chapa completamente diferente, a do PSDB, por exemplo. Isso certamente ocorrerá com parte dos que aposta no peessedebista ao governo, que pode escolher o pedetista e o petista para a Câmara Alta, assim como deverá acontecer com quem escolher o socialista para a chefia do Executivo estadual.
Tal situação é possível graças à liberdade de escolha dos eleitores. Não há mais, como no passado, um engessamento no processo, com o intuito de prender o votante a determinados nomes em disputa.
Contudo, essa liberdade do eleitorado leva os concorrentes nas eleições ao Senado a bolarem estratégias de campanha, pelo menos parte delas, separadas da de seus parceiros de coligação, que estão na briga pelo governo regional. O ex-governador Dante de Oliveira, por exemplo, em 2002, quando se candidatou ao Senado, fez a opção equivocada, uma vez que preferiu trazer a tiracolo o nome do partido para o governo do Estado. Erro que o fizera perder muitos votos, e, pior ainda, a sofrer a derrota, cuja causa tem esse equívoco como uma delas. Poderia ter pedido voto para o Antero, ajudando-o na sua luta, sem, contudo, estar amarrado sua candidatura definitivamente a dele; enquanto os vitoriosos daquela disputa, Serys Marly e Jonas Pinheiro, foram ajudados pela aliança, porém suas campanhas não ficaram presas unicamente a do candidato Blairo Maggi.
Percebe-se, aqui, que não se tem uma única briga pelas cadeiras do Senado e a de governador. Tratam-se duas campanhas que ora estão entrelaçadas ora correm separadas. É em função disso que se diz que a luta pela senatoria é a parte.
Daí a importância de uma disputa ser acirrada. Isso pode vir a acontecer em 2010, uma vez que o jogo ainda não começou. A partir de maio, com o desenrolar das negociações em torno dos candidatos a vice-governador, bastante coisa pode ter acontecido, e, assim, os quatro nomes, até agora veiculados, podem se aparelhar ou, se não muito, podem apresentar certo equilíbrio na disputa. Condição que estimula o eleitor, e obriga o analista a estar mais atento as idas e vindas, próprias do jogo.
Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta, escrevendo neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos. E-mail: Lou.alves@uol.com.br.
Tem-se, então, um quadro indefinido, a despeito de toda a movimentação que existe nos bastidores. Pois os candidatos a senatoria ajudam a amarração política das coligações. Coligações que carecem ser feitas em razão do pleito a governador. Daí a dificuldade da indicação da candidatura a vice-governador nas três principais chapas, encabeçadas por Mauro Mendes (PSB), Wilson Santos (PSDB) e Silval Barbosa (PMDB).
Nomes que precisam não só de nomes representativos em termos de votos, sobretudo em áreas eleitorais em que eles não têm acesso, mas também de indicados com potencial para a briga pelas cadeiras de Senador, embora seja essa uma disputa a parte. Isso porque determinados eleitores que votarão no candidato peemedebista podem preferir para o Senado alguém de chapa completamente diferente, a do PSDB, por exemplo. Isso certamente ocorrerá com parte dos que aposta no peessedebista ao governo, que pode escolher o pedetista e o petista para a Câmara Alta, assim como deverá acontecer com quem escolher o socialista para a chefia do Executivo estadual.
Tal situação é possível graças à liberdade de escolha dos eleitores. Não há mais, como no passado, um engessamento no processo, com o intuito de prender o votante a determinados nomes em disputa.
Contudo, essa liberdade do eleitorado leva os concorrentes nas eleições ao Senado a bolarem estratégias de campanha, pelo menos parte delas, separadas da de seus parceiros de coligação, que estão na briga pelo governo regional. O ex-governador Dante de Oliveira, por exemplo, em 2002, quando se candidatou ao Senado, fez a opção equivocada, uma vez que preferiu trazer a tiracolo o nome do partido para o governo do Estado. Erro que o fizera perder muitos votos, e, pior ainda, a sofrer a derrota, cuja causa tem esse equívoco como uma delas. Poderia ter pedido voto para o Antero, ajudando-o na sua luta, sem, contudo, estar amarrado sua candidatura definitivamente a dele; enquanto os vitoriosos daquela disputa, Serys Marly e Jonas Pinheiro, foram ajudados pela aliança, porém suas campanhas não ficaram presas unicamente a do candidato Blairo Maggi.
Percebe-se, aqui, que não se tem uma única briga pelas cadeiras do Senado e a de governador. Tratam-se duas campanhas que ora estão entrelaçadas ora correm separadas. É em função disso que se diz que a luta pela senatoria é a parte.
Daí a importância de uma disputa ser acirrada. Isso pode vir a acontecer em 2010, uma vez que o jogo ainda não começou. A partir de maio, com o desenrolar das negociações em torno dos candidatos a vice-governador, bastante coisa pode ter acontecido, e, assim, os quatro nomes, até agora veiculados, podem se aparelhar ou, se não muito, podem apresentar certo equilíbrio na disputa. Condição que estimula o eleitor, e obriga o analista a estar mais atento as idas e vindas, próprias do jogo.
Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta, escrevendo neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos. E-mail: Lou.alves@uol.com.br.
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