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Opinião
Segunda - 24 de Março de 2014 às 10:16
Por: Licio Antonio Malheiros

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Pessoas, extremamente partidaristas, agem de forma incisiva quando o assunto é ação de Governo, através de algumas colocações pouco ortodoxas, como forma, de descaracterizar e inviabilizar, algumas ações propositivas implementadas pelos Governos: Federal, Estadual e Municipal.

Dentre os programas, subsidiados pelo Governo Federal, o programa estadual de transferência de renda, Panela Cheia; desde 2013, atinge 141 municípios mato-grossenses, levando às famílias em situação de extrema pobreza, alimentos em suas mesas. Na minha modesta opinião, este é um dos programas sociais mais alvissareiros e humanísticos do nosso Estado.

O Programa Panela Cheia, é capitaneado pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT), o referido programa é integrado com o programa federal transferência de renda do Bolsa Família, o valor mínimo estabelecido para a complementação financeira do referido programa é de R$10,00 e o máximo de R$ 280, por família.

" São contempladas, famílias nas quais existam crianças de 0 a 6 anos de idade, cuja renda familiar per capita, é abaixo de R$ 80,00"

São contempladas, famílias nas quais existam crianças de 0 a 6 anos de idade, cuja renda familiar per capita, é abaixo de R$ 80,00, se é que isso pode se chamar de renda; assim mesmo, ainda existem, aquelas pessoas que insistem, em tecer duras críticas aos Governos por isso.

Ainda assim, quando o assunto é política partidária, tem algumas pessoas inescrupulosas, que usam como pano de fundo, ataques inconsistentes, através de artifícios torpes, na tentativa de encontra uma maneira de denegrir e macular a imagem do Governo, chamando-o de clientelista e paternalista como forma de agressão.

Paradoxalmente, um apenado em reclusão, que matou, assaltou, barbarizou, dilacerou famílias de trabalhadores honestos e descentes; estes quando reclusos, dão a seus familiares, o direito de receber o salário-reclusão, que teve um aumento considerável, ninguém fala disso, ou mesmo é colocado a público.

Enquanto aqui fora, lutamos por melhorias salariais; os familiares dos presos tem uma grande regalia, o recebimento do salário-reclusão, que é atualmente de R$ 915,05, esse montante, somado ao número de filhos do preso, o valor poderá chegar à bagatela de R$ 3.700 por mês do INSS; enquanto isso, o salário de um trabalhador normal, aquele que acorda madrugada pega várias conduções para chegar ao trabalho, percebe hoje com o grande aumento imputado ao salário mínimo, o valor de R$724,00, isso é uma vergonha, portanto, vamos dar “a César o que é de César”.

Pare o mundo, quero descer

LICIO ANTONIO MALHEIROS é professor em Cuiabá



Autor

Licio Antonio Malheiros

LICIO ANTONIO MALHEIROS é professor em Cuiabá

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