Outra realidade
Terminou em pesadelo o sonho do hexa e, agora vamos mergulhar nas águas turvas do período eleitoral.
As previsões são de tempos difíceis onde propostas de governo não serão debatidas com a população.
Esperam-se agressões pessoais com alto teor de destruição de conceitos adquiridos pelos candidatos.
O Brasil não pode parar. Temos que avançar com novas pessoas e ideias. O modelo “Felipão” está ultrapassado.
Tentamos jogar para baixo do tapete os nossos fracassos na economia com a volta da inflação e desemprego.
Nossa caótica saúde pública onde mais de 80% dos brasileiros dependem do nosso ineficiente SUS.
A péssima qualidade da nossa educação, com o aumento indiscriminado dos cursos superiores e, os resultados de auditorias internacionais nesse setor, não permite esconder essa catástrofe social.
Como é triste ver um Estado rico como o nosso, sucumbir por falta de investimentos em uma educação de qualidade para todos. Perdemos talentos e, estamos condenados ao eterno subdesenvolvimento.
A grande oportunidade seria uma conscientização da nossa gente, para bem escolher nossos representantes em outubro.
Porém, o pacote de escolha que nos é ofertado pelos partidos que não representam o povo, selecionam aqueles que têm o compromisso de manterem as coisas como estão. Nada de mudanças que poderão melhorar a vida de muitos. Governarão para os grupos econômicos que representam e, investiram nas suas eleições.
Esse nosso sistema eleitoral, tem que ser mudado. Favorece aos ricos que poderão ter votos nos cento e quarenta e um municípios do nosso Estado. O dinheiro voa...
Sem propostas sérias de transformações no jeito de governar, nada temos a comemorar e, a esperança nem é lembrada para dias melhores.
Triste realidade de uma nação que tinha tudo para dar certo e fracassou, inclusive no futebol.
Gabriel Novis Neves
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