Internet, prodígios e problemas Personagens exponenciais da cena pública são alvejados por aloprados em maquiavélicas maquinações
Esse caso das adulterações nos perfis de jornalistas na Wikipédia não pode deixar de ser devidamente investigado. O autor da mesquinha ação, visivelmente executada com o intuito de desqualificar o trabalho profissional e a conduta social das vítimas, precisa ser identificado e punido.
O que ocorreu, conforme irretocável definição do Ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, foi abominável.
Cuidemos de relembrar conceitos preciosos para ficarem bem gravados na memória. A liberdade é apanágio da democracia. A discordância no plano das ideias faz parte do jogo. Jogo que compreende regras éticas bem claras.
Pode ser que os jornalistas alvejados sejam vistos na avaliação de uns e outros, por conta das analises feitas sobre questões econômicas e sociais palpitantes, como destacados interpretes do pessimismo deplorável que medra hoje em parte da mídia nativa. "Esse caso das adulterações nos perfis de jornalistas na Wikipédia não pode deixar de ser devidamente investigado"
Mas isso não serve de molde, maneira alguma, para justificar qualquer torpeza clandestina de desfiguração publica de seus currículos. A lição de Voltaire permanece íntegra: “Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizer”.
O episódio remete-nos a um problema global danado de perturbador. A cada dia que passa, ficam mais evidenciados os riscos que todos corremos em função da utilização imprópria, ao arrepio das leis, do bom senso, dos saudáveis ditames da convivência comunitária harmoniosa, desse prodigioso instrumento de comunicação chamado internet.
A internet foi criada dentro de uma concepção mágica da vida. Como forma de exaltá-la em sua exuberância suprema. Símbolo maiúsculo deste nosso admirável mundo novo foi inventada para aproximar e não para subtrair. Para beneficiar e não prejudicar. Para louvar e não desmerecer.
Em suma, para dignificar e não apequenar o ser humano. Mas acontece que figurinhas de baixo astral, de mal com a vida, malfeitores e espertalhões de todos os matizes e em todas as latitudes, trafegando na contramão da história, fazem de tudo para deturpar a generosa proposta da internet.
Procuram colocá-la a serviço de nebulosos e ignóbeis desígnios.
São muitas as distorções detectadas sob as mais diferenciadas circunstâncias, nesse capítulo da comunicação social massificada.
Um sistema de comunicação de proporções tão assombrosas que voo algum de imaginação, o mais ousado possível, jamais teria conseguido concebê-lo em passado próximo de nós
Um dos processos utilizados que mais condenações suscitam por parte da opinião pública é essa constante propagação de teorias conspiratórias na base da mais rematada esquizofrenia.
Personagens exponenciais da cena pública são alvejados por aloprados em maquiavélicas maquinações.
“Especialistas” permanentemente entocaiados à espera de chances para assacar infâmias contra a reputação de adversários.
Algo, visto está, que provoca repugnância nas consciências bem formadas. Diante de tudo quanto vem rolando no fascinante mundo da internet, a sociedade humana sente-se no direito de requisitar, agora, uma nova contribuição das mentes privilegiadas que a conceberam e se acham empenhadas em aperfeiçoá-la.
O que se espera dessas mentes é que se lancem, com ardor, na descoberta urgente de soluções engenhosas capazes de conter desvarios e impedir o desvirtuamento dos nobres objetivos dessa tão fantástica conquista tecnológica.
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