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Opinião
Segunda - 19 de Junho de 2017 às 08:23
Por: Laura de Oliveira Gonçalves

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Desde os primórdios o ser humano entendeu a necessidade da vida em sociedade, por isso viver em grupo não é apenas uma escolha, mas se tornou necessidade, não só por recursos básicos de sobrevivência, mas principalmente pela necessidade de alimento para alma. A falta de companhia faz com que o ser humano sofra com a solidão, por não ter com quem compartilhar ideias, dar e receber afeto.

A troca numa relação é primordial, por isso é salutar evidenciar essa necessidade humana por companhia que gerou os relacionamentos amorosos e familiares. Estamos sempre em conjunto e inseridos em grupos, e para manter um relacionamento saudável é necessária algumas condições básicas.

Psicologicamente é essencial sermos autônomos, assertivos, confiantes e termos autoestima elevada, pois sem essas condições, atribuiremos aos outros a causa das dúvidas, fraquezas, incertezas e desconfianças que temos a respeito de nós mesmos.

As pessoas envoltas as fraquezas são suscetíveis a cair em relacionamentos abusivos, sendo que o comportamento abusivo pode variar desde o abuso emocional, verbal, até o físico e sexual.

Relações abusivas são caracterizadas por jogos de controle, violência, ciúmes, abstinência sexual e frieza emocional. Não é fácil identificar uma pessoa abusiva, em geral são seres com grau de esperteza elevado que envolvem, e fazem com que o outro se sinta inferiorizado e se culpe por tudo que dá errado na relação.

A pessoa abusiva busca diversos subterfúgios para garantir a permanência na relação, mudando momentaneamente a forma de agir, fazendo juras de amor e promessas de amor eterno, tudo no intuito de permanecer no controle da relação. Esse ciclo de abuso emocional provoca baixa autoestima e depressão.

Relacionamentos abusivos nunca são abusivos no início, mas alguns indícios mostram o perfil de uma pessoa abusiva, sendo os mais clássicos: ciúme, possessividade, controle, superioridade e manipulação.

Por isso é sempre bom enaltecer que quando a relação traz mais dor que amor, é necessária uma reavaliação do relacionamento para isso procure ajuda.

Outro destaque é que ninguém muda o outro, por isso não pense que irá salvar a relação permanecendo num relacionamento abusivo, ao contrário o adoecimento é certo.

A terapia seja de casal ou mesmo individual é valida para se conhecer e entender que devemos permanecer em relações (laborais, familiares, afetivas e amorosas) que nos façam bem, elevando o astral, somando alegrias e ensinamentos de vida, nada de tristeza e melancolia.

Dra Laura de Oliveira Gonçalves (CRP/MT 18/2109), psicóloga atua na Abordagem Sistêmica (Terapeuta para casais, crianças, família, adolescentes). Especialista em Avaliação Psicológica e Especialista em Psicologia do Trânsito. Instagram: dralaura_psicologiaclinica – Cel.: (65) 98135-8840.



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