Mudanças sim ! Conformismo não !
Qual a função de uma Federação Estadual do Comércio? Em tese representar os interesses das empresas do segmento do comércio, serviços e bens, promover o crescimento econômico em seu Estado de atuação, garantir conquistas sociais por meio da relação empregado-empregador e defender o mercado interno, a livre iniciativa, a desestatização e o tratamento diferenciado para as pequenas e microempresas. Mato Grosso e o Brasil seriam outro país se fossem geridos por quem atuasse, pelo menos a favor da categoria/povo e não em benefício próprio.
Como uma onda que diz NÃO ao conformismo e quer SIM acabar com a usurpação da representatividade quer seja empresarial e comercial no Estado, dezenas de comerciantes se uniram para começar de novo e retomar a verdadeira função da Fecomercio em Mato Grosso. Esse mesmo sentimento de mudança que levou milhares às ruas, desde julho de 2013, tem encorajado empresários a lutar e propor mudanças em suas entidades sindicais.
Para ficar mais claro este cenário é preciso fazer uma analogia do que aconteceu com a nossa Federação e o atual momento do nosso país. Na Fecomercio quem administra inclusive as entidades do sistema S é eleito por representantes dos sindicatos patronais, estes são eleitos por membros dos sindicatos que devem ser os empresários de cada setor respectivo.
Historicamente os eleitores no Brasil seja por ausência participativa, ignorância política, não votam ou não se interessam em observar quem de fato são seus representantes. Na política brasileira a representação política seja no congresso, ou nos Estados representa de fato, o descaso dos brasileiros na política e o casuísmo de pessoas espertas para se darem bem.
Assim como na política brasileira, a Federação governa por meio de regras forjadas que visam a perpetuação de poder e mecanismos que facilitam interesses para se manterem impunes. Para isso, muitos Sindicatos criados nada mais nada menos existem para garantir votos ao presidente, os chamados de "gaveta" , sem atuação no setor, presididas por titulares que não exercem a atividade econômica, verdadeiros laranjas, ou seja uma FRAUDE.
O que queremos e vamos trabalhar para conseguir é proporcionar mudanças que refletem novos ventos para economia, e novos tempos republicanos. Enfim o que queremos é uma nova geração de representantes de sindicatos patronais, organizados, atuantes nos seus setores que querem começar a mudar o panorama.
Começamos pelos sindicatos e vamos continuar este movimento para que isso efetivamente aconteça no Brasil nas próximas eleições.
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