Sem robotizar o candidato
Bom pessoal hoje em dia tem se falado muito em Marketing Político que nada mais é a estratégia usada em uma campanha para aproximar um candidato do povo e arrebanhar os eleitores, porém os tempos passam e as evoluções acontecem e com elas as pessoas também mudam.
Em uma campanha é importante conhecer os eleitores, saber seus hábitos, suas vontades, suas atitudes, seus pensamentos e opiniões a assuntos polêmicos, se eles querem ou não mudar e se querem mudar por que mudar.
Como em todo bom meio publicitário é sabedor que as pessoas só compram algo de uma marca nova se estiverem segura daquele produto, senão continuam no “velho” mesmo que “renovado”.
O grande erro dos candidatos à prefeitura e legislativo principalmente no interior do Estado é que não existe uma fórmula secreta para se eleger e sim estratégias certas no momento certo, e muitos não entendem isso e acabam “robotizando” o candidato e as vezes criando um fictício personagem e no final se decepciona.
Hoje o eleitor (público alvo) está mais ciente do que querem e do que acham certo e errado, portando é preciso um cuidado maior do candidato, até por que a Internet já chegou aos quatros cantos do planeta, a energia elétrica e a televisão também e consequentemente isso é uma grande leva e trás de informações que deixa o público alvo mais atento.
Por isso é importante que o candidato não robotizado esteja ciente do que fazer diante desses eleitores e saber como disputar os votos em tempos de crise para classe política, pois o povo não quer saber de “político” e muito menos de “política”, por isso precisa se envolver e ser envolvido com a presença do candidato em sua comunidade seja ela real ou virtual.
Nas últimas três campanhas que atuei diretamente percebi uma grande mudança entre elas, em 2008, por exemplo, o uso da internet já foi significativo e em 2010 foi estrondoso o que além de alargar caminhos aproximou o eleitor do candidato. Está pensando como fará sua campanha, então está na hora de procurar algum conselho profissional antes de arregaçar as mangas e ir para as ruas.
Leandro Nascimento é jornalista em Mato Grosso
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