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Opinião
Quarta - 07 de Novembro de 2018 às 07:59
Por: Gabriel Guilherme

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A população reagiu e o resultado foi comprovado nas urnas.

As últimas eleições nos trouxeram um recado inequívoco, baseados nos simples e sinceros predicados de mudança e renovação.

O recado nas urnas foi dado claramente. Embora, ainda tenhamos um longo caminho para percorrer, o eleitor começou a mudar, e permanece, em seu constante estágio de evolução.

Os cuiabanos, mato-grossenses, brasileiros e afins, finalmente estão começando a dizer “não” às velhas práticas e aos inúmeros caciques da política.

Muitos destes, envolvidos em diversos escândalos de corrupção, e sem qualquer comprometimento com a sociedade brasileira.

O interesse em restaurar a ética e a transparência no setor público, estimulou os eleitores, a depositarem nas urnas um voto crítico e consciente, nos possibilitando uma positiva renovação em nossos quadros políticos.

As renovações foram marcantes. No Senado Federal, por exemplo, o índice de renovação alcançou a marca dos 85%.

E, mesmo com o peso político da máquina pública em mãos, dez governadores não conseguiram renovar com a sociedade, o seu compromisso por mais quatro anos de mandato.

Enfim, o resultado foi claro. E só não vê quem não quer.

Desde o processo da redemocratização, a nossa jovem democracia, jamais passara por um processo de mudanças tão marcante, como nas últimas eleições.

Trazendo em sua história a árdua marca de dois processos de impeachments, constantes atos de estelionatos eleitorais e corrupção, a nossa “ferida” e “prematura” democracia, passa por um processo de ressurgimento.

Processo este, que carrega contigo, os ideais e princípios de uma nova geração, formada por jovens líderes, os quais acreditam que a política não é feita apenas por meio do voto, mas sim, por meio de ações que buscam reduzir a distância entre a população e a política.

O grande desafio do momento é ir além do temporário, e construir uma forma de atuação contínua, a fim de que possamos conquistar nossas demandas populares não somente apenas às vésperas das eleições.

É preciso construir uma nova cultura de que o cidadão também é parte desse processo. A nova política baseia-se nisso.

É necessário que voltemos a confiar em nossos políticos, e que estes realmente representem às verdadeiras necessidades da população.

É isso que a população deseja. A proximidade com o seu representante político e a presença dele nos momentos de aflição em que se necessita de um serviço público de qualidade.

Afinal, política é isso. É esperança. É oferecer oportunidades de vida para que às pessoas possam vencer. É trabalhar para que as coisas avancem e melhorem. Isso é política. Isso é a nova política.

Que essa renovação não seja apenas de cadeiras. Mas, sim de princípios, de valores e ideais.

Que se valorize o que está dando certo, se corrija os erros, para que, em breve, possamos formar uma grande aliança em torno de um novo momento político para o Brasil.

E, por fim, que não se tolere mais qualquer tipo de atos de corrupção, nem por parte do político, e muito menos por parte do eleitor.

Gabriel Guilherme é suplente de vereador por Cuiabá e estudante de Direito da Universidade de Cuiabá (Unic).

Gabrielguilherme560@gmail.com



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