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Opinião
Sexta - 23 de Novembro de 2018 às 07:49
Por: Roland Gradinger

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Como as novas organizações estão cada vez mais conectadas ao mercado global, a necessidade de contratação de profissionais que tenham conhecimento de um segundo idioma é crescente no Brasil.

Diante desta procura, investir em um novo idioma faz toda a diferença no currículo, tanto que mais de 30% dos profissionais vêm buscando se aperfeiçoar, tornando-se bilíngue ou mesmo poliglota (mais de 2 idiomas).

Por ser falado por mais de 550 milhões de pessoas no mundo, o inglês ainda é o mais procurado, porém, divide espaço com outros idiomas, entre eles, espanhol, italiano, francês, alemão, russo, mandarim, coreano e/ou japonês.

Em uma negociação empresarial ou mesmo para acessar uma bolsa de estudos fora do país, ter domínio de uma nova língua é fundamental. Com o intuito de facilitar, há atualmente programas de idiomas bastante flexíveis, com datas de início durante todo o ano, duração a partir de 2 semanas e que podem ser feitos nas férias.

Além disso, de um catálogo de 20 países com oportunidades de estudos, 14 deles não exigem visto! Ou seja, é muito mais fácil do que se supõe, têm preço acessível, é parcelável e está disponível para todas as idades. Isso significa que vai além do público juvenil.

Sabe aquele sonho que você guardou em uma gaveta depois que constituiu uma família? Ele pode se tornar realidade com planejamento. Alguns casais inclusive fazem intercâmbio junto com os filhos pequenos, porque muitas oportunidades hoje são destinadas a pessoas acima de 18 que buscam aperfeiçoar a carreira.

Nesses cursos, o estudante tem a opção de combinar o aprendizado do idioma com visita a empresas locais, empregos não remunerados, hobbies, como culinária, fotografia, design, empreendedorismo, entre outras áreas em ascensão.

Um detalhe a ser observado pelos interessados nestes programas é o tipo de acomodação que ele receberá durante sua estada em outro país. A mais usada é a casa de família, onde o estudante possui as chaves da casa e do quarto, tem a possibilidade de interagir com a família, e também realiza as principais refeições com eles.

Essas famílias são selecionadas criteriosamente dentre aquelas cadastradas que querem receber um aluno internacional em casa, pois desejam conhecer outra cultura. Também se trata de uma fonte de renda extra, então, é uma relação comercial, por isso o feed back recebido nos últimos anos desse tipo de programa é muito positivo.

Outra forma de acomodação usada são as residências estudantis, que dependendo da cidade, podem ser flats individuais com minicozinha e banheiro privativo ou mesmo compartilhadas em campus universitários, onde o estudante pode ter um quarto duplo ou triplo e dividir com estudantes de outras nacionalidades.

Na hora de decidir o destino, a cidade é a peça chave para fechar o pacote. Cidades cosmopolitas são ideais para quem é mais velho. Além disso, optar por viajar fora das férias escolares é a melhor opção. Com isso, será mais fácil achar escolas com o público da mesma faixa etária e o processo de networking será ainda mais natural. Os destinos mais procurados para estudar inglês são Nova York, São Francisco, Chicago, Londres e algumas cidades do Canadá.

Por que o intercâmbio é uma vantagem? Especialistas apontam que fazer cursos por vários anos em uma escola no Brasil pode sair o mesmo valor ou até mais caro do que uma viagem. Em um ano, se você colocar na ponta do lápis, sai até mais caro que um programa de quatro semanas com ênfase em business em Londres, por exemplo.

O ‘intensivão’ fora vai permitir unir o útil, que é dar ‘up’ na carreira, e ainda proporcionar um ótimo passeio férias! Tudo isso sem largar trabalho e filhos. Mais que a realização de um sonho, o intercâmbio é sem dúvida um bom investimento. Que tal pensar a respeito e programar seu intercâmbio para 2019?

Roland Gradinger, graduação em Turismo pela Escola de Hotel Management & Tourism (Áustria), formação em Sommelier, diretor da Experimento Intercambio Cuiabá, cuiaba@experimento.com.br.



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