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Opinião
Sexta - 21 de Dezembro de 2018 às 20:26
Por: Eduardo Póvoas

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Poderia e deveria ser esta época do ano a época de abraços carinhosos, de agradecimentos infindáveis, de rever e curtir mais a família e os amigos, e de dividir, dividir muitas coisas que podemos entrega-las a quem necessita.

É e deveria ser uma época que o nosso coração poderia dar simultaneamente duas batidas, uma para nos manter vivos e outra para não permitir que necessitados morram.

Morram de fome, de frio, de falta de carinho, de falta de emprego e principalmente de falta de solidariedade daqueles que podem salva-los.

Quando a gente olhar para nossa mesa da ceia de Natal, pensemos na mesa desses venezuelanos escorraçados de seu país com família e filhos pequenos sem poder oferecer a eles um pão com manteiga e um banho quente.


Essa deveria ser uma época que o nosso coração poderia dar simultaneamente duas batidas, uma para nos manter vivos e outra para não permitir que necessitados morram.

Escorraçados por um Presidente canalha que há muito já deveria ter morrido. Massacra sem dó nem piedade esse seu povo sofrido e castigado por um ditador infame.

E você já fez sua lista para o Papai Noel?

Eu já fiz a minha, só que com outro nome. Ao invés de ser uma lista de pedidos como, troca de carro, emagrecer um pouco, viagens maravilhosas e outras coisas mais, será uma lista de profundo agradecimento a Deus por tudo que ele nos deu neste ano.

De agradecer por ter me dado a capacidade de respirar sem aparelhos, a capacidade de andar sem ajuda de prótese, de ter e poder se alimentar e de ter as faculdades mentais em pleno funcionamento para saber que, sem Ele e sem sua ajuda, nada poderia fazer ou receber.

Por mais dias que mereça e que o Senhor puder me manter por aqui, faltarão muitos para que de joelhos dobrados, possa agradecer sua generosidade de permitir que veja meus filhos e netos crescerem.

Portanto Senhor, se merecedor no ano novo de sua infinita bondade eu for, peço-lhe de coração que divida-a com quem necessita de emprego, de alimento, de teto, de dar um abrigo a seus filhos e de quem é mal tratado por seus governantes.

O que sobrar me será suficiente.

Grato Pai Eterno e Bondoso.

EDUARDO PÓVOAS é odontólogo em Cuiabá.



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