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Opinião
Sábado - 22 de Dezembro de 2018 às 11:28
Por: Charles Setúbal

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Uma frase dita há muito pelos nossos pais e que vem de geração a geração, representa uma realidade bem sucinta: "Me diga com quem andas e eu te direi quem és."

É a mais pura realidade, SE e somente SE você continuar com as más companhias e/ou não souber distingui-las. Por exemplo: você será um omisso se andar com pessoas omissas, você será um oportunista se você andar com oportunistas, você será um mentiroso se andar com mentirosos, você será um ladrão se andar com ladrões e daí por diante, seguindo um raciocínio lógico. Se a pessoa for esperta, ela verá que a companhia faz mal e sairá de perto. Isso vale para qualquer um.

O que não é possível entender como pessoas, em tese, "honestas", "trabalhadoras", "pagadoras de impostos", defendem ladrões, bandidos, que foram julgados em todas as instâncias da justiça, tendo todos os seus direitos à defesa e aos recursos respeitados. O que estas pessoas têm na cabeça? Trabalho com as seguintes hipóteses: a) inocência de alma, b) falta de conhecimento do teor dos fatos e da realidade e c) índole igual a do bandido, com pitada de desonestidade intelectual.

Neste raciocínio, incluo a imprensa. Infelizmente, há ainda muitos setores do jornalismo que trabalham com o viés canhoto e desejam o pior para o governo que se instala em 1º de janeiro de 2019. Isso é uma barbaridade! A imprensa acaba sendo leviana e não expõe, por exemplo, que o próprio COAF ao dar a informação sobre a movimentação da família Bolsonaro, não falou que as cifras movimentadas envolvem montantes superiores a 30 (trinta vezes)das que estão acima de Flávio Bolsonaro em volume de dinheiro, ou seja, não falam dos outros e não falam que são pessoas ligadas aos partidos de esquerda, tais como PT e PDT, por exemplo.

Até agora, a movimentação dos Bolsonaro não se demonstrou ilegal. E o próprio presidente eleito já falou que se houver erro da parte dele, ou de familiares dele, eles responderão por seus atos. Você nunca ouvirá um esquerdista falar e fazer isso.

Jornais têm que ser isentos e responsáveis pelo que escrevem, ou pelo que expressam em canais de televisão. Isso se chama responsabilidade.

O importante é o Brasil começar do zero, mas para isso é preciso que certas coisas sejam evitadas, tais como, andar com difamadores, calhordas, patifes, caluniadores, ou evitar aprender tudo isso na faculdade, pois senão, todos os defeitos citados estarão vinculados em seu caráter, se você não for vigilante.

Infelizmente, eu moro em um país, onde os canalhas e ladrões são um número significativo. Não desejaria a pena de morte a eles, mas desejaria vê-los cumprindo uma pena privativa de liberdade, justa, sem sofrimento físico, mas com uma reflexão forçada do que fizeram e, daí, um possível arrependimento e sofrimento, pois A VERDADE LIBERTA !

CHARLLES FÚLVIO ROCHA SETÚBAL - Escritor



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