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Opinião
Terça - 23 de Julho de 2019 às 08:27
Por: Rosário Casalenuovo

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Com a ozônioterapia muitos óbitos que poderiam ser evitados, tratamento seriam menos oneroso e mais simples.

Ozônio é o mesmo gás encontrado na camada da atmosfera, e ele pode ser produzido por aparelhos e pode ser usado para tratamento de água, por ser bactericida e fungicida, além de eliminar o vírus da AIDS, além do poder anti-inflamatório.

Depois da segunda Guerra Mundial, descobriram-se os efeitos do Ozônio para a saúde e ele passou a ser estudado e utilizado até hoje em países como Alemanha, Rússia, USA, Itália, França, Japão, China e Cuba (nesse último, por ser um país pobre, utiliza o gás em larga escala em grande quantidade de trabalhos científicos).

Todos os tratamentos de infecções, tais como prostatite crônica, infecção urinária crônica, infecções ginecológicas e até a generalizada (septicemia) poderiam e deveriam utilizar ozônio, pois ele mata todas as bactérias nocivas ao organismo, já que elas são anaeróbicas, ou seja, vivem em lugares sem oxigênio (as super bactérias), e por serem amorfas não são sensibilizadas por antibióticos, mas o ozônio as elimina. Claro que os antibióticos não podem deixar de serem utilizados, mas o ozônio pode ser o complemento. Nos casos, nas quais se tem indicação para amputação de membros por acidente físicos ou nos casos de diabetes, o ozônio salva 4 em cada 5 casos, por oxigenar os tecidos que faltam circulação sanguínea.

No tratamento para articulações como joelho ou coluna consegue-se a recuperação delas, sua regressão ou até mesmo a eliminação das dores, já que o ozônio tem efeitos anti-inflamatório, analgésico e regenerador. O pós-cirúrgico sempre acompanhado de ozônio injetável no local, pode evitar o uso do antibiótico, utilizando-se somente anti-inflamatório. As escaras, necroses em membros, enfim a ozônioterapia trata 250 doenças no mínimo.

Na odontologia o ozônio foi liberado pelo Conselho Federal, e passou a ser um grande benefício, considerando que 45% das doenças cardíacas são causadas pela boca devido às infecções bacterianas, presença de bactérias nos canais dos dentes e bolsas periodontais, nas quais se formam sítios bacterianos, todas elas são mortas com o uso do ozônio. Só no Brasil 260 mil pessoas morreram no ano de 2018 por doenças cardíacas, destas 117 mil causadas por problemas na boca. O uso do ozônio seria a solução para resolver estes problemas por ser o único recurso eficaz. Quantas mortes o ozônio salvaria, quantos enfermos crônicos o ozônio curaria? Caso fosse liberado no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina, considerando que não há efeito colateral.

Como na odontologia o ozônio está liberado, utilizo como regra para os tratamentos odontológicos, dores faciais, disfunção articular (a melhora é imediata), nos canais dos dentes e nas bolsas periodontais, nos pós-cirúrgicos, e conforme a área, não se necessita o uso do antibiótico, isto é uma grande vantagem. Mas somente para o paciente, pois para a indústria farmacêutica é uma ameaça. Talvez por isso que o produto não consegue ser aprovado no Brasil.

Porém a pressão dos profissionais e dos pacientes que já tiveram benefícios com o gás é grande, forçando o CFM a liberar. Com tantos trabalhos científicos existentes no mundo comprovando a eficácia da ozônoterapia, se pergunta: “Será que está se considerando que o brasileiro possui um organismo diferente dos de outros países, para que não se libere o ozônio?” Pelo menos meus pacientes odontológicos estão com este grande benefício.

Rosário Casalenuovo Júnior é diretor clínico do Instituto Machado de Odontologia; co-autor do livro Cirurgia Ortognática e Ortodôntica; presidente da ABOR-MT (Associação Brasileira de Ortodontia – SEC.MT) Especialista em: Ortondontia (Bioprogressiva e Arco reto); Ortopedia Funcional dos Maxilares Dor Orofacial e Disfunção de ATM Email: dr.rosario@institutomachado.com.br



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