Agro brasileiro: a paixão dos gringos Projeções para novos acordo mostram a robustez do agro brasileiro
Em meio a uma série de tentativas de destruição de reputação, regada por uma onda de fake news e distorção dos números, o Brasil segue em seu auge histórico de acordos importantes com o restante do globo.
Após o acordo com a União Europeia, o Mercosul, liderado pelo presidente Jair Bolsonaro também firmou parceria com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), bloco integrado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. As negociações entre os dois blocos foram finalizadas após dez rodadas.
O agronegócio brasileiro será beneficiado com importantes parcerias, com um PIB de US$ 1,1 trilhão e uma população de 14,3 milhões de pessoas, a EFTA é o nono maior ator no comércio mundial de bens e o quinto maior no comércio de serviços.
Com outros 29 acordos comerciais já firmados, os quatro países do bloco estão entre os maiores PIB per capita do mundo e confirmam mercado consumidor de grande relevância global.
Mesmo com uma orquestrada ação para desestabilizar o governo e enfraquecer agendas do agro, o país acumula vitórias em tempo recorde de parceiros econômicos e amplia o leque para produção
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, o pacto ampliará o mercado para produtos e serviços brasileiros, promoverá incremento de competitividade da economia nacional, ao reduzir custos produtivos e garantir acesso a insumos de elevado teor tecnológico com preços mais baixos.
Os consumidores serão beneficiados com acesso a maior variedade de produtos a preços competitivos.
Vale ressaltar que com a entrada em vigor do acordo, o Brasil contará com a eliminação imediata, pelos países da EFTA, das tarifas aplicadas à importação de 100% do universo industrial, além do acesso preferencial para os principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil, com a concessão de acesso livre de tarifas, ou por meio de quotas e outros tipos de concessões parciais.
Serão abertas novas oportunidades comerciais para: farelo de soja, milho, carne bovina, carne de frango, melaço de cana, mel, café torrado, frutas e sucos de frutas.
Quando assumiu a presidência do Mercosul, Bolsonaro destacou que com a retomada do crescimento econômico e a liderança do Brasil, o século XXI tem tudo para ser o Século da América do Sul. “Vamos mudar os rumos da nossa história", enfatizou.
Mesmo com uma orquestrada ação para desestabilizar o governo e enfraquecer agendas do agro, o país acumula vitórias em tempo recorde de parceiros econômicos e amplia o leque para produção.
Os novos compromissos assumidos permitirão, por exemplo, maior agilidade e redução de custos dos trâmites de importação, exportação e trânsito de bens, além de contribuir para a maior integração da economia brasileira às cadeias de valor bilaterais, regionais e globais.
Projeções para novos acordo mostram a robustez do agro brasileiro e o crédito dos outros países com o profissionalismo e qualidade dos produtos com selo 'Made in Brazil".
Todo cenário positivo é sem dúvida mérito também dos produtores rurais, empresários do campo que abastecem o mundo com produtos de credibilidade inquestionável.
PÉRSIO OLIVEIRA LANDIM é advogado, especialista em Direito Agrário e em Gestão do Agronegócio e presidente da 4ª Subseção da OAB – Diamantino (MT)
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