Revolução masculina
O rosto perfeito, a satisfação com a imagem refletida no espelho e a aceitação de melhorar a aparência da face, antes eram apenas assuntos e atitudes restritos ao universo feminino, pois coisa de homem era apenas cuidar do físico, acumular músculos e afins. Porem a evolução nos tratamentos estéticos faciais, pouco invasivos, se tornou tão impactante que rapidamente também conquistou os homens.
Eles foram fisgados pelos surpreendentes resultados da harmonização orofacial, na pratica se traduz em procedimentos que possibilitam o equilíbrio estético e funcional da face. Pouco indolor e com recuperação quase imediata são empregados na harmonização em geral, a toxina botulínica, para paralisar músculos e assim dar adeus as rugas, ácido hialurônico para preenchimentos nos lábios, bigode chinês e suavização expressiva nas olheiras.
As opções citadas, no entanto, foram de certa forma apenas a introdução destes procedimentos nas áreas citadas, o que não posso deixar de destacar é que os homens se renderam em escala ascendente a harmonização de nariz, a famosa rinomodelação e também a bichectomia.
A rinomodelação com certeza é uma maravilhosa opção orofacial, permitiu trocar a cirurgia plástica (rinoplastia) pela aplicação de ácido hialurônico, se apresentando como uma poderosa substância modelara, com resultados transformadores que são trabalhados no consultório em poucos minutos, sem a necessidade de anestesia.
Os homens também se renderam a bichectomia, que é a retirada de gordura da bochecha, ou mesmo a lipo de papada, feita exclusivamente com enzimas. Não devemos nos espantar que em um futuro próximo, ir ao consultório em busca da beleza com redução de riscos, também faça parte do universo masculino na mesma proporção que as mulheres.
Neste contexto a Sociedade de Cirurgia Plástica (SBCP) já pontua que a cada dois minutos um homem faz um procedimento estético no Brasil, dos 12 tratamentos mais realizados por eles, a metade é na região facial. Apenas na última década (2009 a 2019) o número de procedimentos, ou cirurgias estéticas em homens saltou de 72 mil para 276 ao ano.
Nayara Cerutti, especialista em harmonização orofacial
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