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Opinião
Quinta - 09 de Janeiro de 2020 às 18:39
Por: Junior Macagnam

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A corrida pela disputa da vaga em aberto no senado após a cassação da Juíza Selma Arruda (Podemos) continua movimentando os bastidores da política mato-grossense. Existem vários nomes que já se colocaram à disposição, entre eles candidatos que saíram derrotados no pleito de 2018 e eleitos para o Executivo, Câmara Federal e Assembleia Legislativa.


O que gera maior espanto é a quantidade de nomes recém-eleitos para cargos, que até pouco tempo juravam trabalhar em prol dos seus eleitores e da população nos próximos anos e agora demonstram interesse em disputar a vaga no Senado. Vários eleitos pretendem deixar na mão milhares de eleitores, e o que é pior, no caso dos deputados, pela coligação que estavam muitas vezes o suplente do candidato eleito não tem a mesma visão política que aquele você elegeu para te representar.

Nestes casos são os famosos "políticos de carreira", que na última campanha foram atrás do seu voto prometendo defender os interesses da população no nível nacional e estadual.

No último pleito, aliás, houve até uma considerada renovação nos nomes eleitos, muitos conseguiram surfar a onda e alcançar a eleição. São nomes que parcela significativa não possuem conhecimento e nem experiência em gestão para ocupar um cargo público, muito menos no senado.

De acordo com o portal politicos.org, no ranking dos melhores políticos de 2019, nenhum candidato eleito por Mato Grosso figurou entre as 80 melhores posições, entre deputados federais e senadores de todo país. O portal classifica os senadores e deputados federais levando em consideração principalmente o combate à corrupção, privilégios e desperdício da máquina pública. A pontuação dos políticos é definida de acordo com os dados que obtemos sobre gastos, assiduidade, fidelidade partidária e processos judiciais.

Quem precisa e deve cobrar a continuidade desses mandatos que começaram há pouco mais de um ano é a própria população. Que mais uma vez tem em suas mãos a oportunidade de escolher um representante novo e competente para o cargo de senador. A época do político de carreira e da velha política já passou, esperamos que discursos populistas e cheios de promessas vazias não convençam mais uma vez o povo.

O futuro de Mato Grosso está nas mãos de seus habitantes, e eles precisam estar atentos e se responsabilizar por suas escolhas. É dever do eleitor cobrar as promessas de campanha feitas por seus candidatos nas eleições, inclusive cobrar a conclusão do mandato ao qual foi eleito. Para isso temos a facilidade das mídias sociais.

Nomes novos e sem vícios políticos fazem parte de requisitos fundamentais para o perfil do candidato ideal para concorrer à vaga no senado na eleição suplementar em 2020. Nomes que precisam estar comprometidos com a reforma administrativa, tributária e do pacto federativo, além da reforma política e pautas anticorrupção. Pautas essas que estão ligadas diretamente com o futuro de toda a nação.

Segundo minuta do Tribunal Regional Eleitoral, a eleição suplementar deverá acontecer em 26 de abril, o texto ainda precisa ser votado pelo Pleno, formado por juízes eleitorais ainda em janeiro. Portanto, os eleitores têm pouco mais de três meses para definir quem representará nosso Estado.



Junior Macagnam é empreendedor, liberal e presidente do Sincalco



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