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Opinião
Sábado - 07 de Março de 2020 às 10:52
Por: Lício Malheiros

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É impressionante como em dados momentos, uma informação errada ou equivocada, pode causar sérios transtornos à vida pública de muitas pessoas; principalmente aquelas, que tem alguma aspiração a um cargo eletivo, como o cargo em vacância, de Senador da República.

Recentemente, foi votado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, projeto de lei que cria verba indenizatória no valor de R$ 35 mil, a cada um dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Lembrando a todos, que esta verba indenizatória, foi paga até novembro do ano passado e foi suspensa por determinação judicial. O valor pago anteriormente era de R$ 23 mil.

O projeto foi aprovado em segunda votação, em sessões realizadas em dois dias seguidos - terça-feira (3) e quarta-feira (4), e agora segue para sanção do governador Mauro Mendes (DEM).

Parte da imprensa, ao citar os nomes dos deputados estaduais, que se posicionaram contrários a essa Verba Indenizatória (VI) do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Num primeiro momento, deixaram de citar o nome do deputado estadual, Elizeu Nascimento (DC), que votou veementemente contrário, a essa (VI), que favorece, a um dos poderes mais abastados em termos de verbas.

Fizeram a errata dessa publicação felizmente, porém de certa forma, muita gente deixou de ver, quais deputados estaduais realmente votaram contrário a essa (VI).

Para que não paire dúvidas, vamos citar novamente, os nomes dos deputados estaduais, que votaram a favor do povo, portanto votaram contrários a esse aumento exacerbado.

Os deputados que votaram contrários ao aumento da (VI); foram eles: Elizeu Nascimento (DC), Faissal Calil (PV), Lúdio Cabral (PT), Ulysses Moraes (DC), Xuxu Dal Molim (PSC), Valdir Barranco (PT) e Paulo Araújo (PP).

O cargo de conselheiro é vitalício, por conseguinte, é o sonho de muitos, em função das benesses e penduricalhos, que são imputados ao mesmo. Além do salário de R$ 39,2 mil, cada um dos sete conselheiros recebe gratificação de R$ 3,2 mil, auxílio-moradia no valor de R$ 4,3 mil, auxílio livro no valor de R$ 39,2 mil, duas vezes por ano, e verba indenizatória de R$ 23 mil. Caso, o governador do Estado, sancione essa lei, os nobres Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), passarão a receber R$ 35 mil.

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo



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