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Opinião
Quinta - 26 de Março de 2020 às 14:27
Por: Paulo César Régis de Souza

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Estamos passando por um momento terrível no mundo, a pandemia do Covid-
19 (coronavírus). Crise de proporções inimagináveis, sem data para
acabar. O novo vírus se espalha rapidamente, foi alçado à categoria de
perigo iminente ao futuro da civilização. Uma gripe maldita que mata o
ser humano seja ele jovem ou velho, que entrará para a história como um
dos maiores desastres da humanidade.

Os esforços do governo na área de saúde, através dos incansáveis
profissionais, desde o motorista de ambulância, até médicos,
paramédicos, enfermeiros e demais servidores e empregados de hospitais,
inclusive de campanha, ambulatórios e clínicas tem sido efetivo e são
respostas para salvar vidas.

Na limpeza pública, os garis diariamente recolhem nossos lixos.

Os profissionais da imprensa, TV, rádios, jornais, mídias sociais, não
tem medido esforços para informar em tempo real os acontecimentos no
mundo e em especial no Brasil.

A pandemia obriga a todos, um período de quarentena ou recolhimento em
casa, de infectados ou não. A pandemia desempregou milhares de pessoas
nas diversas áreas do comércio, indústria e serviços. No entanto, essas
pessoas têm que se alimentar, tem que tomar remédio.

Se havia dúvidas, agora não existe mais. Essa é a hora em que a
Previdência Social mostra sua importância, sua grandeza e pujança na
imensidão do Brasil.

A saúde juntamente com a Previdência Social e Assistência Social, compõe
nosso sistema de Seguridade Social, tão importante neste contexto
lastimável de avanço do vírus. Os direitos previdenciários serão
protagonistas e vetores para conter a grande recessão que o país
enfrentará, quando acabar o pesadelo.

A Previdência paga em dia há quase 100 anos.
A Previdência arrecada e paga mais de R$ 800 bilhões por mês.
A Previdência está presente nos 5.571 municípios brasileiros, com
contribuintes ou segurados.

Em 70% dos municípios o pagamento de benefícios previdenciários (30,5
milhões) e assistenciais (5,0 milhões) é maior que as transferências de
fundos constitucionais.

Somos a maior distribuidora de renda do Brasil, além de notável
instrumento de equilíbrio social.
Com mais de 50 milhões de segurados, hoje posso afirmar, com certeza,
que aqueles desempregados estão sendo sustentados pelos aposentados,
pais, avós.

Parabéns aos servidores que continuam concedendo e revendo benefícios
permitindo assim, que os brasileiros possam enfrentar essa pandemia.

Parabéns aos empregados da Dataprev que estão mantendo os serviços de
informática funcionando, para o bom funcionamento do INSS.

Parabéns aos empregados da GEAP, e como sugestão, a GEAP tem um milhão
de reais na ANS como ativos garantidores que podem e devem ser
utilizados para compra de kits de testes, compra de leitos, remédios.

A GEAP tem um Call center com mais de 400 empregados que poderiam
participar das ações contra o coronavírus.

Parabéns aos motoristas, vigilantes, assistentes sociais, enfim, todos
que direta ou indiretamente estão fazendo chegar aos nossos aposentados,
pensionistas, os que recebem os benefícios previdenciários,
rigorosamente em dia.
As águas dos rios transpõem obstáculos para seguir em frente. Nós,
servidores da Previdência Social brasileira, vamos ajudar a vencer esse
obstáculo chamado coronavírus.

(*) Paulo César Régis de Souza é vice-presidente Executivo da Associação
Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social
- Anasps.



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