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Opinião
Segunda - 13 de Abril de 2020 às 11:17
Por: Reobbe Aguiar Pereira

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A beleza idealizada é e sempre será um tema importante na sociedade brasileira, ainda mais quando diz respeito a uma comemoração festiva, para assim “glamourizar” diante da sociedade. Hoje, caro leitor, vamos falar da relação da beleza diante à saúde.

Primeiramente, vale ressaltar que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde –OMS-, o Brasil está no segundo lugar no ranking mundial do país que mais valoriza do padrão estética. Isso confirma, de fato, a relação do indivíduo insatisfeito pelo seu visual diante a uma “fonte inspiração”, sejam modelos ou artistas televisivas, enfrentando, assim, na busca desequilíbrio comportamental para as automedicações exacerbadas e na busca de cirurgias clandestinas por serem mais baratas pondo, dessa maneira, a saúde em débito a qualquer preço.

O desafio de obter um corpo perfeito conforme a sociedade opõe é a razão de passar dias sem se alimentar de forma saudável, colocando o excesso de suplementos e remédios como primeiro plano para a realização do sucesso, comprometendo saúde pública. Há também o Selfie perfeita como a cereja do bolo na busca por likes nas redes sociais. A insatisfação com o corpo, por exemplo, é algo comum entre os jovens e a obsessão pela beleza faz com que a pessoa dê a sua imagem uma importância maior do que ela realmente deve ter.

De fato, nesse carnaval muitas pessoas passaram na radicalização de emagrecer para poder mostrar o exibicionismo. Não é justo vivermos num cenário em que apenas um tipo de corpo nos permite alcançar um título, pertencer a uma escola ou usar uma faixa. Estes padrões antigos deixaram as pessoas cegas. Normatizamos comportamentos doentios, perdemos a noção dos riscos; deixamos de ver que a saúde não está na magreza, mas, sim, no equilíbrio. Tudo para adorar apenas um tipo de corpo.

Qualquer dieta que não contiver todos os macronutrientes minerais e vitaminas, que são aqueles necessários em grandes quantidades no organismo e que fornecem energia ao corpo, como carboidratos, lipídios e proteínas, e os micronutrientes, necessários em menores quantidades, porém fundamentais na manutenção do organismo, são prejudiciais ao organismo em médio e longo prazos. A pessoa vai alcançar o resultado rapidamente, mas não de forma saudável e, provavelmente, depois ganhará novamente o peso que perdeu no perigoso efeito sanfona (emagrecer e engordar repetidamente). Estudos indicam que pessoas que sofrem do efeito sanfona aumentam em duas vezes os riscos de doenças – diabetes, hipertensão e todas as outras que estão diretamente ligadas à alimentação.

Por isso, o melhor a fazer para ficar feliz com a balança, mas, principalmente, ter uma vida saudável é buscar sempre a orientação de um médico nutrólogo e associar a dieta a práticas saudáveis, como atividades esportivas e reeducação alimentar.




Reobbe Aguiar Pereira. Bacharel em Enfermagem. Mestre em Ciências Ambientais. E-mail: reobbeap@hotmail.com



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