Inépcia
O povo brasileiro tem em suas mãos uma das armas mais poderosas e de alcance inimaginável; se usada de forma correta, alcançará níveis incalculáveis de projeção, podendo obter resultados satisfatórios e objetivos.
Estou falando de uma arma devidamente legalizada e usada pela população mundial; se usada de forma correta bem intencionada, poderá levar o bem aos mais diferentes rincões do país e do mundo em milésimos de segundos, estou falando das redes sociais.
Redes sociais são sites e aplicativos que operam em níveis diversos, como de profissional, de relacionamento, permitindo sempre o compartilhamento de informações entre pessoas, empresas e por ai vai.
Esta modalidade é bem mais antiga do que possamos imaginar, na sociologia, por exemplo, o conceito de rede social é utilizado para analisar interações entre indivíduos, grupos, organizações ou até sociedades inteiras desde o final do século XIX, portanto muito antiga.
Fiz todo esse preâmbulo, para voltarmos a um fato recente e marcante negativamente em nossas vidas, a hegada de um vírus extremamente letal, o coronavírus ou (Covid-19).
No Brasil, desde o dia 3 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro, já havia decretado estado de emergência, com a possibilidade eminente da chegada do coronavírus; isso aconteceu na efervescência da realização do Carnal.
O primeiro caso ocorreu 26 de fevereiro de 2020, após um homem de 61 anos de São Paulo retornar da Itália testou positivo para a SARS-CoV-2.
Obviamente, com o uso das redes sociais a que me referi anteriormente, os gestores públicos (leiam-se) governadores: de, São Paulo João Dória (PSDB), e do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC), ambos, sabiam da existência desse terrível vírus, pensando única e exclusivamente no dinheiro realizam o carnaval, como se o (Covid-19) fosse uma gripezinha.
Usando a mesma linha de raciocínio, com o agravamento e propagação do vírus pelo país, às redes sociais se tornaram nosso maior aliado, recebemos vários vídeos, áudios referentes a essa pandemia.
Usando de metáfora, o coronavírus ou (Covid-19) no Brasil, parece mais, uma novela mexicana, tamanha vem sendo as sobreposições de valores entre comandantes e comandados, em função de três esferas estarem conduzindo essa terrível pandemia, (leiam-se): Federal, Estadual e Municipal.
Ainda usando as redes sociais, para não me tornar prolixo, ainda com relação ao (Covid-19), como falei anteriormente, as sobreposições e imposições de ações, por parte de alguns gestores públicos, acabaram se tornando inócuas, por falta de fiscalização dos próprios poderes, que publicaram uma avalanche de decretos, que em alguns casos, nem eles próprios conseguiram cumprir.
Recentemente o governador do Estado Mauro Mendes (DEM), através de decreto, criou uma campanha muito interessante e de extrema prevenção, concordo plenamente com ele, com o Slogan “Eu cuido de você e você cuida de mim”, na qual, a população de Mato Grosso será obrigada a usar mascara; caso o governo não faça a doação das mascaras, muitos não terão condições de comprar.
Vou tentar explicar porque às vezes, as ações de governo são atabalhoadas, os governos: Municipais e Estaduais, de forma correta e precisa instituíram para a população o uso das mascaras, algo extremamente salutar e reconhecido por todos.
Agora, recentemente recebi um vídeo filmado pelo vereador Dilemario Alencar (PROS), momento em que ele flagra os garis, (pessoas pelas quais tenho maior apreço e carinho, pois trabalham para coletar nosso lixo), porém, não por culpa deles, os mesmos na filmagem feita pelo vereador não usavam mascaras, sabemos que a empresa é uma prestadora de serviços, mesmo assim teria que dar exemplo.
Pare o mundo quero descer!
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo
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