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Opinião
Domingo - 26 de Abril de 2020 às 09:33
Por: Rosário Casalenuovo Júnior

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Na Espanha, onde a ozonioterapia é liberada, pacientes com a Covid-19 confirmada em exames, participaram de uma pesquisa com o uso da ozonioterapia. De 36 pessoas indicadas para serem entubadas, somente um único caso seguiu o procedimento. Mais especificamente, a aplicação do ozônio foi sistêmica, diretamente no sangue. Normalmente para efeito geral no organismo, a aplicação pode ser por via transretal ou endovenosa, esta segunda é usada a auto hemoterapia maior.

O Ozônio no organismo tem efeito bactericida, das bactérias anaeróbicas inclusive as superbactérias (amorfas) que não são sensibilizadas pelo antibiótico. Também é um forte fungicida, eliminando os fungos, também elimina vírus, por ser virucida. Mas no caso independente de destruir o vírus ou não, os efeitos no organismo é como anti-inflamatório, regenerador de tecidos, possuindo efeito cicatrizante, melhora a vascularização, produz analgesia. Os profissionais da saúde que possuem domínio das terapias com ozônio, sempre acreditaram que seria uma arma muito eficiente contra esse novo coronavírus, mas principalmente no reforço para o organismo e sua reparação.

No Brasil, o conselho de medicina não autorizou a utilização do ozônio nas terapias, porém diante desta pandemia, a deputada Paula Belmonte - CIDADANIA/DF lançou uma ementa que autoriza a prescrição da ozonioterapia em todo o território nacional para os casos de Coronavírus ( COVID 19 ). O congresso nacional decreta: Art. Primeiro. Data: 01/04/2020 12:20H Cleia Viana/Câmara dos Deputados Paula Belmonte quer que médicos tenham a opção de usar a ozonioterapia caso avaliem benéfica ao tratamento O Projeto de Lei 1383/20 autoriza a utilização da ozonioterapia como tratamento médico complementar, em todo o território nacional.

Esse projeto da a opção para os médicos utilizarem nos seus protocolos a ozônio terapia, o problema que vejo é devido a proibição do conselho de medicina o uso deste recurso, poucos médicos estaria aptos a prescrever e principalmente administrar esta terapia. Sendo que ela é utilizada a anos nos principais países do mundo. Provavelmente nos hospitais não deve ter o aparelho que produz ozônio, este desafio torna-se irrelevante, pois um único aparelho seria o suficiente para cada hospital.

Muitos das pessoas quando falo de ozônio, relaciona do ozônio para água, desinfecção de ar e poucos já ouviram falar que existe um equipamento de ozônio utilizado para ser humano e também animais por veterinários. Este equipamento precisa de um cilindro de oxigênio que o processa e transforma no gás ozônio com regulagem de sua concentração. O ozônio tende a tratar mais de 250 doenças, e no caso desta pandemia viral, ajudaria tanto para desinfecção dos ambientes como para recuperar os pacientes afetados. Como não existe tempo para se fazer qualquer pesquisa científica que possamos afirmar a eficácia para combater o COVID 19, mas principalmente reforçar o organismo para que não evolua as patologias que podem causar morte. Não é o vírus que pode matar, mas sim as consequências que ele produz no organismo e a capacidade de respostas positivas ou negativas que o paciente possa ter.

A ozonioterapia não possui efeito colateral, é um produto biológico, pois existe ozônio no organismo que é produzido naturalmente. Como no Brasil este assunto é muito polêmico devido à resistência do conselho de medicina que somente liberou o uso para pesquisa, como se o ser humano brasileiro tivesse o organismo diferente de outros países onde o ozônio é utilizado a décadas e centenas de pesquisas já foram realizadas. Na odontologia e veterinária no Brasil foi liberada pelo conselho e utilizada por alguns profissionais.

A ciência não é como futebol onde se torce por um time e automaticamente contrário a os outros. Ciência é como dinheiro, quanto mais se tem (no caso informação, conhecimento, pesquisas), mais rico se fica.

Não venho aqui polemizar, mas apenas informar. Ciência é isto, tudo que existe pode e deve ser estudado e discutido. É assim que crescemos. Mas diante de uma condição de Guerra, temos que correr para evitar mortes. Mesmo que seja apenas 1, sendo que pode ser eu, meu filho ou você. Ninguém vai querer ser este: apenas 1 na pesquisa.

*Dr. Rosário Casalenuovo Júnior, é Membro da Academia Libero-Latino-Americana de Disfunção Crâneo-mandibular e Dolor Facial; Membro da Academia Libero Latino Americana de Estética Médica e Interdisciplinar, Diretor Clínico do Instituto Machado de Odontologia e Presidente da ABOR-MT (Associação Brasileira de Ortodontia – SEC.MT).



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