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Opinião
Segunda - 08 de Junho de 2020 às 06:50
Por: Nelson Soares Júnior

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Não sou médico, sou apenas um defensor da atividade econômica como forma de engrandecimento de um povo e de uma Nação. Parafraseando o ex-ministro Nelson Teich, o isolamento, necessário a contenção da expansão da pandemia, não deve ser horizontal ou vertical, e sim seletivo.

Começam a ter destaque os estudos, como o do J.P. Morgan publicado recentemente ou o espanto do Governador do estado de Nova York constatando que a maioria dos internados estavam em isolamento, mostrando que o vírus tem sua dinâmica própria de contaminação e que medidas de isolamento, vertical ou horizontal, não tem tido êxito em frear sua curva de contaminação.

Há tempos vimos defendendo que a paralização das atividades econômicas trará um malefício social de proporções incalculáveis e, já começamos a sentir de fato suas consequências.

Há tempos vimos defendendo que a paralização das atividades econômicas trará um malefício social de proporções incalculáveis

A asfixia da atividade econômica está no limite, exaurida pela falta de faturamento e com a continuidade dos custos, agora reabre com a sombra de um possível “lockdown”. Não há mais espaço para retroceder.

Quem já reabriu já percebeu que não vai ser fácil e quem ainda não retornou precisa reabrir já.

Tardamos em estabelecer o isolamento seletivo. Testar, testar e testar, deve ser a palavra de ordem para isolar quem precisa ser isolado por estar suspeito ou contaminado juntamente com todos do grupo de risco, estes últimos sentenciados a esperar vacina ou remédio comprovado, até lá, isolamento permanente.

Medição de temperatura diária de colaboradores, medidas de higiene e processos de melhoria da imunização das pessoas são medidas urgentes e com grande efeito para a instalação do isolamento seletivo.

Somente desta forma poderemos conciliar o cuidado da saúde e da economia, minimizando os nefastos estragos já causados com fechamento de empresas e aumento significativo de desempregados.

Cuiabá tem se destacado, entre outras capitais, pelo baixo índice de contaminados e óbitos e também pela disponibilidade de leitos de enfermaria e UTIs, proporcionando condições de tratamento a sua população e, desta forma, preparada para o caso de aumento da curva de contaminação.

A CDL Cuiabá continua apoiando os protocolos para o recomeço de cada uma das atividades, orientando e divulgando as informações de biossegurança, bem como, está pronta para colaborar com uma campanha maciça de testes.

Testar já!

Nelson Soares Júnior é presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá



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