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Opinião
Sábado - 19 de Setembro de 2020 às 09:37
Por: Licio Antonio Malheiros

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O prazo final, para que os partidos políticos realizassem suas convenções partidárias, visando escolher os candidatos que irão disputar as eleições municipais deste ano, terminou ontem, quarta-feira (16). Segundo a Justiça Eleitoral, mais de 700 mil registros de candidaturas estarão acontecendo este ano.

Mato Grosso, vive caso atípico, pois teremos eleição suplementar, que irá eleger o candidato que terá como missão, ocupar a vaga no Senado aberta com a cassação de Selma Arruda no ano passado.

Findada as convenções partidárias, o tabuleiro político sofre profundas mudanças, pois alguns se mantiveram até o final do período proposto pela Justiça Eleitoral, na condição de postulante ao cargo tão cobiçado de Senador da República; enquanto outros, migraram rumo ao Palácio Alencastro, tendo como prazo limite, o dia 16 de setembro.

Entre as coligações partidárias definidas, é claro e notório o divisor de águas, pois algumas representam o velho, as oligarquias, as mesmas figurinhas carimbadas que flutuam no cenário político de conformidade com seus interesses, dos seus pares e dos seus apaniguados.

Infelizmente, isto tem sido uma constante em nossa política, pois em pleno século XXI; a presença da política coronelista, ainda está latente e presente em nossos meios, porém hoje, travestida de republicana.

Acompanhei pari passu as convenções partidárias, e observei que em muitas coligações e composições políticas, aparecem nelas, as mesmas figurinhas que disputam as eleições a cada 4 anos, algumas delas, perpetuaram no poder como se este fosse, cargo vitalício.

Na minha modesta opinião, uma coligação em termos de cara nova, que representa realmente o novo, é a coligação, Democracia Cristã (DC), com o Partido Social Liberal (PSL), que traz realmente novos nomes, tendo o sargento Elizeu Nascimento como candidato ao Senado, primeiro suplente Nayme Rodrigues, pai do deputado estadual Ulisses Moraes, segundo suplente, tente Coronel do Corpo de Bombeiros, Paulo Selva.

A chamada em questão, não tem como objetivo, puxar saco ou mesmo babar ovo, para este ou aquele candidato; trata-se de uma verdade inconteste, esse senhor Elizeu Nascimento, é um caso raríssimo de projeção política.

Natural da cidade de Tangará da Serra, ainda jovem, seus pais mudaram para Cuiabá, num primeiro momento moraram no bairro Planalto, logo em seguida, foram praticamente fundar o bairro Altos da Serra, no qual mora até hoje e tem orgulho disso.

Como ele falou ontem no momento da convenção “Sou de origem humilde, e tenho orgulho das minhas funções anteriores; fui vendedor ambulante, jornaleiro, cobrador de coletivo e por aí vai.

Tornei-me militar, como soldado raso, passei a cabo e cheguei a condição de sargento, e o que mais me orgulha, é que em 18 anos de carreira militar, não tem nada que desabone a minha conduta; em meu período na condição de parlamentar, sempre priorizei as ações inerentes a nossa gloriosa Polícia Militar, batalhando com todas as forças, contra as ações intempestivas, do Governo que aí está”.

Licio Antonio Malheiros é geógrafo.



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