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Opinião
Sexta - 16 de Outubro de 2020 às 06:04
Por: Ana Eliza Lucialdo

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Novos formatos de buscar conhecimento surgiram nas últimas décadas impulsionados com as transformações tecnológicas. Fenômeno como a economia criativa que monetiza a partir do conhecimento já é realidade.

Inclusive, alguns estudiosos afirmam que o conhecimento e a informação estariam substituindo os recursos naturais, a exemplo de uma ideia em formato de aplicativo valer equivalente a uma grande fazenda de soja em Mato Grosso.

A adaptação do ensino com migração às novas realidades tecnológicas é inevitável. Presencia-se uma corrida mundial para reformulação dos currículos escolares.

E a pandemia mostrou a importância do ensino remoto e da utilização das plataformas de ensino a distância. Várias ações de aprendizagem já são percebidas na contemporaneidade e não nos damos conta.

A maior plataforma de compartilhamento de vídeos, YouTube, disponibiliza tutoriais que ensinam desde a pintar uma parede a fazer operações financeiras de investimento.

Pouca difundida, no Brasil existe formação de professores com método de licenciatura para graduados com objetivo de suprir a escassez de profissionais da área, fato permitido a partir de uma reorganização do currículo escolar, com estudos semipresenciais e por plataformas digitais de estudos.

A aprendizagem tem por definição o processo de mudança de comportamento por meio do conhecimento que é construído e reconstruído continuamente. Os novos formatos de ensino perpassam pelas transformações tecnológicas e pelo rompimento da barreira do tempo-espaço. Portanto, felizmente, de forma inclusiva e democrática, o ensino a distância é um caminho sem volta.

A produção do conhecimento é afetada positivamente pela ampla disseminação da informação devido aos avanços tecnológicos.

Já sabemos que o tripé da economia criativa utiliza a criatividade, a tecnologia e o capital intelectual para formação dos seus insumos de monetização.

Logo, sendo o conhecimento difundido democraticamente na atualidade, conclui-se que a monetização da nova economia, a economia do simbólico é mais inclusiva por permitir o acesso ao ensino, por exemplo, de forma remota.

Um caminho para a resposta à indagação inicial: como novos formatos de ensino permitem a monetização na economia criativa?

A partir do conhecimento, o capital intelectual do sujeito se expande e vira moeda no sistema econômico do intangível. Então, toda forma de conhecimento, ensino e aprendizagem vale a pena.

Ana Eliza Lucialdo é professora, palestrante consultora de estratégia e negócios digitais.



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