A eleição não é o fim! A verdadeira participação democrática precisa acontecer ao longo dos mandatos
Chegamos ao dia das eleições 2020, um dia histórico, pois além da oportunidade de escolher os ocupantes dos poderes Legislativo e Executivo para os próximos anos temos também a oportunidade de eleger planos de governo que podem ser decisivos para a reconstrução dos municípios em um eminente cenário pós-pandemia.
Neste dia, dirijo-me aos eleitores, os principais interessados do pleito eleitoral, pois são quem contratam por meio do voto, aqueles que devem representar e administrar o interesse dos cidadãos.
Durante o período eleitoral ouvimos as propostas dos candidatos para vereador, prefeito e senado, e mesmo com as adversidades apresentadas pela pandemia, tivemos tempo suficiente para conhecer as propostas e os candidatos.
A verdadeira participação democrática precisa acontecer ao longo dos mandatos
Contudo, a eleição não é o fim. A verdadeira participação democrática precisa acontecer ao longo dos mandatos. E aí que entra o controle social, uma das mais importantes formas de acompanhamento das contas públicas que existe, em conjunto com o controle interno (que é aquele feito pela própria administração) e o externo (feito pelos órgãos de fiscalização).
O controle social se dá quando os cidadãos acompanham de perto o gasto público, a criação e execução de políticas na área da educação, segurança, infraestrutura e demais dimensões de responsabilidade da administração e do legislativo.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) tem buscado cumprir esse dever constantemente e, em um diálogo contínuo com a sociedade, queremos auxiliar nessa construção de uma sociedade cada vez mais democrática, onde o estado de direito seja respeitado, e nós cidadãos possamos usufruir dos resultados advindos da correta, eficiente e impessoal aplicação do dinheiro público.
Leonardo Campos é presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT).
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