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Opinião
Quinta - 04 de Fevereiro de 2021 às 11:06
Por: Wilson Carlos Soares Fuáh

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Olhar as pessoas pelas suas imperfeições, faz com que passamos pela vida como um julgador, deixando de lado os melhores momentos da vida que é estar ensinando e aprendendo a cada passo.

Por outro lado, seguindo pelos caminhos da vida e ao olhar pelas janelas dos carros, vemos as evidências constantes, onde as pessoas que fazem parte do teatro da vida e demonstram suas intolerâncias a cada ato raivoso alimentado pelos stress, e em função de estar com os “nervos a flor da pele”, sai por aí, praticando atos e gestos agressivos, e até mesmo nas reuniões sociais, onde convivemos com pessoas que estão escravizadas por querer resumir a sua vida em “atos perfeitos e vantagens abundantes”.

Nesse palco social vemos pessoas que querem ser o que não é, e por isso, se escravizam em busca de atitudes para impressionar aos outros, e quando essas ações “não verdadeiras” e nunca serão, faz com que ao não serem bem administradas, fatalmente levará esses atores de “fantasias sociais” a fazer das suas vidas um estágio de stress eternizado e por isso, transformam em dependente de ansiolíticos, pois ainda não entenderam que apesar de existir milhares de motivos para viverem alegremente e felizes, preferem viver sob a escudo da intolerância consigo mesmo e com os outros.

Olhar as pessoas pelas suas imperfeições, faz com que passamos pela vida como um julgador

A verdade da vida vem com algumas derrotas inevitáveis, e ensina-nos que as ações confusas de querer ser o “dono do mundo” não será realizada sempre, e por isso, devemos substituir a vida estressante pela doce satisfação de comemorar também as pequenas conquistas e principalmente saber levar a vida na medida das possibilidades, o que facilita o desenvolvimento da tolerância e logo nos ensinam também a viver com pouca exigência para conosco mesmo e também em relação as outras pessoas, pois o encanto pelas pessoas é que nos prende ou nos afasta do prazer de estarmos reunidos e pela satisfação de estarmos juntos e unidos pela emoção e sentimento de aproximação com os parceiros da vida, que nos ajudam a assumir e praticar os pactos sociais e espirituais.

A passagem por esta vida é muito rápida, mas o suficiente longo para cometermos erros irreparáveis; julgamentos sem tolerância com as pessoas que mais amamos, e ao contrário, quantas pessoas vivem como se fossem um ser superior e adotam atitudes individualistas, simuladas e agressivas com aquelas pessoas que são nomeadas como possíveis adversárias nas suas vitórias impossíveis, mas infelizmente o stress e a intolerância afastam-nos das pessoas que tem o entendimento diferente do nosso, por isso, a humildade dá lugar arrogância e a simplicidade da vida é substituída pela luta de quer ser o “dono do mundo” a qualquer preço.

A busca incessante pela perfeição, leva as pessoas a anular o estágio de uma vida equilibrada e que traz constantes insatisfações. Com seria bom se de tempo em tempo, pudéssemos reavaliar esse estado de vida estressante, e deixar de lado, essa volúpia de querer ser um vencedor sempre ou querer conquistar tudo, por uma viagem de férias ou reunião comemorativa para dar gargalhadas e distribuir abraços e mais abraços.

O estágio de amadurecimento só poderá nos alcançar, quando passamos a agir com mais tolerância para conosco mesmo e menos rígido nos nossos julgamentos para com os outros, e principalmente quando deixamos de preocupar com o excesso de vaidade e passamos a entender que as coisas simples faz-nos desenvolver o encanto contemplativo para ver a beleza da vida e os valores das pessoas, pois é nesse estado de humildade que nos faz a aproximar de Deus.

Wilson Carlos Soares Fuáh é especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.



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