O poder da tolerância Olhar as pessoas por imperfeições, faz com que sejamos julgador
Olhar as pessoas pelas suas imperfeições, faz com que passamos pela vida como um julgador, deixando de lado os melhores momentos da vida que é estar ensinando e aprendendo a cada passo.
Por outro lado, seguindo pelos caminhos da vida e ao olhar pelas janelas dos carros, vemos as evidências constantes, onde as pessoas que fazem parte do teatro da vida e demonstram suas intolerâncias a cada ato raivoso alimentado pelos stress, e em função de estar com os “nervos a flor da pele”, sai por aí, praticando atos e gestos agressivos, e até mesmo nas reuniões sociais, onde convivemos com pessoas que estão escravizadas por querer resumir a sua vida em “atos perfeitos e vantagens abundantes”.
Nesse palco social vemos pessoas que querem ser o que não é, e por isso, se escravizam em busca de atitudes para impressionar aos outros, e quando essas ações “não verdadeiras” e nunca serão, faz com que ao não serem bem administradas, fatalmente levará esses atores de “fantasias sociais” a fazer das suas vidas um estágio de stress eternizado e por isso, transformam em dependente de ansiolíticos, pois ainda não entenderam que apesar de existir milhares de motivos para viverem alegremente e felizes, preferem viver sob a escudo da intolerância consigo mesmo e com os outros.
Olhar as pessoas pelas suas imperfeições, faz com que passamos pela vida como um julgador
A verdade da vida vem com algumas derrotas inevitáveis, e ensina-nos que as ações confusas de querer ser o “dono do mundo” não será realizada sempre, e por isso, devemos substituir a vida estressante pela doce satisfação de comemorar também as pequenas conquistas e principalmente saber levar a vida na medida das possibilidades, o que facilita o desenvolvimento da tolerância e logo nos ensinam também a viver com pouca exigência para conosco mesmo e também em relação as outras pessoas, pois o encanto pelas pessoas é que nos prende ou nos afasta do prazer de estarmos reunidos e pela satisfação de estarmos juntos e unidos pela emoção e sentimento de aproximação com os parceiros da vida, que nos ajudam a assumir e praticar os pactos sociais e espirituais.
A passagem por esta vida é muito rápida, mas o suficiente longo para cometermos erros irreparáveis; julgamentos sem tolerância com as pessoas que mais amamos, e ao contrário, quantas pessoas vivem como se fossem um ser superior e adotam atitudes individualistas, simuladas e agressivas com aquelas pessoas que são nomeadas como possíveis adversárias nas suas vitórias impossíveis, mas infelizmente o stress e a intolerância afastam-nos das pessoas que tem o entendimento diferente do nosso, por isso, a humildade dá lugar arrogância e a simplicidade da vida é substituída pela luta de quer ser o “dono do mundo” a qualquer preço.
A busca incessante pela perfeição, leva as pessoas a anular o estágio de uma vida equilibrada e que traz constantes insatisfações. Com seria bom se de tempo em tempo, pudéssemos reavaliar esse estado de vida estressante, e deixar de lado, essa volúpia de querer ser um vencedor sempre ou querer conquistar tudo, por uma viagem de férias ou reunião comemorativa para dar gargalhadas e distribuir abraços e mais abraços.
O estágio de amadurecimento só poderá nos alcançar, quando passamos a agir com mais tolerância para conosco mesmo e menos rígido nos nossos julgamentos para com os outros, e principalmente quando deixamos de preocupar com o excesso de vaidade e passamos a entender que as coisas simples faz-nos desenvolver o encanto contemplativo para ver a beleza da vida e os valores das pessoas, pois é nesse estado de humildade que nos faz a aproximar de Deus.
Wilson Carlos Soares Fuáh é especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
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