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Opinião
Sexta - 19 de Fevereiro de 2021 às 12:38
Por: José Pedro Rodrigues Gonçalves

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Não estou falando das pistolas de vacinação, popularizadas em 1975 com a grande campanha de vacinação contra a meningite, mas que foram abandonadas por contribuir com casos de infecções, além de ter um alto custo e dificuldades de uso e de manutenção.


Estou falando daquelas pistolas cuja única finalidade é tirar a vida de alguém. Pois foi isso mesmos que aconteceu em um Brasil tomado pela pandemia de Covid 19. O suserano que se acredita enviado por Deus para salvar esta pátria desarmada, resolveu que era hora de torná-la armada, com isso acabará sendo desamada, e tomou a decisão mais importante de seu (des)governo – incentivar os que sonham com uma arma e sair por aí mostrando que são cabras-machos.

A golpes de sua caneta Bic assinou quatro Decretos facilitando ao máximo a aquisição de armas de fogo, incluindo aí, a posse de até sessenta armas para uma categoria chamada de ‘caçadores’ (caçar o que? Rinoceronte no cerrado?) e outra chamada de ‘atiradores’ (o que seria isso? Atirar no quê ou em quem?).

A golpes de sua caneta Bic assinou quatro Decretos facilitando ao máximo a aquisição de armas de fogo, incluindo aí, a posse de até sessenta armas para uma categoria chamada de ‘caçadores’


Enquanto isso... a Covid 19 prossegue em sua marcha acelerada de matar brasileiros, sem dó e sem piedade, como se fossemos um rebanho de búfalos do velho oeste americano dizimados pela winchester de Búfalo Bill.


É inacreditável! Imaginem um chefe de família que abandona seus filhos adoentados com alguma moléstia grave para passar uma semana pescando em alguma praia paradisíaca.

Sem dúvidas que ele seria imediatamente preso por ordem do primeiro juiz de alguma Vara de Família. Pois é! O chefe desta grande família brasileira abandonou a sua missão de comandar a casa para pescar em Santa Catarina, deixando o povo (afinal que coisa é esta, povo?) a mercê de seu mordomo oficial, que se refugiou em Manaus com medo do STF que está em seu encalço.


E as vacinas? Não há urgência, já havia pronunciado o próximo prêmio Nobel de Medicina, aquele que se esconde em Manaus toda vez que a coisa fica preta.
O que há por traz desses Decretos? Preparação para uma (im)provável tomada do Poder caso perder as eleições de 2022, como já profetizou o suserano – se não houver votação em cédulas de papel, acontecerá aqui muito pior do que a invasão do Capitólio. Simples assim! Ou faz o que ele quer ou será feito o que ninguém quer.


Fico perplexo com esse tipo de declaração de um Presidente da República, algo que me faz lembrar a Nicarágua de Noriega, ou seria a Colômbia de Escobar?
Enquanto isso, dormindo em berço esplêndido os podres poderes se aquietam, genuflexando ante a máxima autoridade desta res publica que se anemiza corroída pelos vermes intestinais, incluindo os amebianos que pululam em seu ventre entupido de cloroquina.


Em cada esquina um cadáver insepulto em algum caminhão frigorífico para aguardar o tempo e a hora de seu sepultamento, por causa do aumento incomensurável de seres humanos em desumanas condições nos caóticos hospitais sem apoio do governo, mas supridos de um tal kit Covid, criação desse candidato ao Nobel de Medicina.


E a vacina? Está tudo planejado, combinado, contratado com alguma farmacêutica que desejar e procurar o Ministério da Saúde para oferecer o seu produto. Afinal, como temos milhares de doentes, quem deve procurar esse mercado marcado pela morte são os produtores que desejam vender o seu produto. Não foi isso que sentenciou o magnânimo suserano?


E assim vamos caminhando, anotando em nossa contabilidade mórbida a espiral de mortes em nossa catastrófica jornada, nesta estrada em direção ao cemitério.
Tenha piedade de nós, Senhor!


José Pedro Rodrigues Gonçalves é Médico e doutor em Ciências Humanas



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