Não basta ser da geração Y, é preciso ter atitude Y
Nos últimos anos tenho notado que a sociedade insiste em responsabilizar as novas gerações pelo sucesso ou fracasso. Jovens criativos e bem articulados são quase que obrigados a rediscutir e redesenhar o comportamento corporativo, altamente tecnológico e ágil. Esta nova geração, considerada a geração Y, possui em sua personalidade força suficiente para mudar antigos paradigmas e transformar o que “nós”, os percussores de uma história base para o desenvolvimento empresarial, criamos.
Reconheço que qualquer empresa precisa de profissionais multifacetados, cheios de garra e dispostos a contribuir com o desenvolvimento da organização. Mas, não podemos simplesmente focar em uma única geração. Sem qualquer tipo de resistência, acredito que a geração Y tem muito a contribuir, mas sou cético ao concluir que os que pertencem à geração “Y”, não se caracterizam apenas pelo ano de nascimento, mas sim, pelas atitudes. Não é porque você não nasceu na década de 90 que precisa ter pensamento e atitudes “quadradas”, como dizem.
O que precisamos, na verdade, são de pessoas de qualquer idade, que acompanham a evolução da sociedade, conhecem os paradigmas do mundo empresarial e criam soluções inovadoras. Profissionais com atitudes Y são fundamentais. É preciso aliar a experiência profissional adquirida ao longo da carreira para gerar novos negócios e isso definitivamente não tem idade!
Como profissional do setor de Telecom, digo seguramente que também sou responsável por toda essa revolução, e que ofertamos subsídios para essa geração dar continuidade a mobilidade que está habituada. Portanto é mais do que necessário que o espírito Y consuma nosso dia a dia, que a velocidade dessa nova geração corra nas veias de qualquer profissional, que inclusive, nas veias desse homem maduro que vos fala.
Em meu último chek up, inclusive, o médico me diagnosticou com o vírus que acomete muitos jovens e que surpreendido com minha idade pediu novos exames para comprovar se realmente estava infectado pelo vírus Y, poderoso e altamente contagioso. Sinto-me muito bem e já disse em alto e bom tom que não tomarei nenhum remédio para sanar essa epidemia. Nasci há décadas atrás, mas meus pensamentos evoluem e acompanham os jovens da geração Y. Acredito que este é um dos motivos para que a Tesa Telecom, empresa que fundei em 2005, seja uma das que mais crescem no setor de telecom.
Roberto Miranda, 58 anos, Presidente da Tesa Telecom.
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