THIAGO ITACARAMBY
COP 26: Poços de contrariedades Sabe a máxima de tudo ou nada? É o que devemos esperar da Conferência
Sabe aquela máxima de tudo ou nada. Isso mesmo, é o que devemos esperar da Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas (COP 26), a ser realizada em Glasgow, na Escócia, no próximo domingo (31 de outubro).
Depois de ter sido adiada no ano passado em função da pandemia, o encontro reúne representantes de vários países para debater as mudanças climáticas e as medidas para limitar o aquecimento global.
A vice-presidente do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), Thelma Krug, já declarou não estar “otimista” para que a COP 26 consiga chegar a um acordo sobre o mercado de carbono. O mercado de carbono é o grande destaque e está no radar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Não regulamentado no Brasil, o mercado de carbono permite que um país possa vender reduções de emissões de CO₂ excedentes, além das ações necessárias para cumprir suas metas climáticas, para que outro país possa contabilizar essas reduções em suas ações para cumprir o mesmo acordo. O tema esteve em pauta desde as discussões da COP 24.
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