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Opinião
Sábado - 26 de Fevereiro de 2022 às 10:00
Por: Nathany Gomes

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Vivemos em um mundo onde o direito à liberdade de expressão, costumes, crenças e idealizações têm se tornado cada vez mais evidente. No entanto, por trás dos belos discursos de respeito e amor ao próximo, na maioria dos casos - sem generalizar -, são pautados pelo julgamento particular que desabonam as condutas alheias.

Esses tipos de atitudes desencadeiam uma série de outras bem graves e nada convencionais que remetem ao bom convívio em sociedade. A frase: ‘O que outro escolheu viver não é da sua conta’, vem de encontro com a temática abordada aqui.

Seja pelo estilo de roupa, vida, opção sexual, profissional, religiosa, cultural, política e demais motivos, trazem à tona que os grandes vilões da sociedade, infelizmente, são os seus próprios componentes, pelo simples fato de não aceitar o seu semelhante como ele é. Em contrapartida, isso não quer dizer que somos obrigados a concordar com tudo que fazem, muito pelo contrário, cada um possui uma identidade, porém, o respeito é primordial na busca por um convívio melhor, harmonioso, tranquilo, humanizado e seguro.

Quantos casos de intolerância, traumas, desafetos, brigas, mortes e violência não poderiam ser evitados simplesmente por meio da compreensão pessoal de que cada um é aquilo que deseja ser. Muitas vezes, presenciamos situações em nosso cotidiano onde a diversidade de opiniões, pensamentos, ideologias e atitudes são palcos para grandes desavenças que podem levar a ruptura de laços eternos e mágoas irreparáveis, desencadeadas por razões banais.

Quantos casos de intolerância, traumas, desafetos, brigas, mortes e violência não poderiam ser evitados simplesmente por meio da compreensão pessoal de que cada um é aquilo que deseja ser

Por outro lado, a autopiedade, autocompaixão, acompanhadas pelo manto do: ‘eu tenho razão’, é palco para uma zona de conforto, mascarada pela teoria de que a responsabilidade sempre é do outro, por mais que o nosso subconsciente dê sinais de que as coisas não são bem assim.

Temos como espelho o único ser perfeito que passou pela Terra e deixou seu legado inspirador, nos respondendo em poucas palavras, mais precisamente no livro bíblico de João, capítulo 3, versículo 16, a solução para todas as situações citadas aqui, sejam elas quais forem: “Porque Deus tanto amou o mundo de tal maneira, que deu seu único filho para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Em seguida, completa: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”, Mateus 11: 28-30.

Cada um já nasce com a missão de carregar a sua própria cruz e percorrer o caminho ao qual foi designado, nada é tão fácil e simples quanto parece, pode acreditar.

Sendo assim, quando deparar com episódios que remetem a vida do outro, tenha a educação e sensibiliade de ocupar uma posição de destaque, de mediadores, e não de fardos e tampouco de julgadores. A mudança que tanto quer, começa por você!

Nathany Gomes é jornalista em Cuiabá



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