Aborto é assassinato Ninguém tem o direito de decidir matar um bebê porque o mesmo não é perfeito
Todos os movimentos socialistas escolhem um inimigo para ser eliminado. Para o Nacional Socialismo Alemão, os judeus. Para o Socialismo Soviético, os judeus, agricultores, artistas, moradores de rua, etc. Para o cubano, negros e homossexuais, etc. O mesmo ocorreu para o socialismo chinês, africano, vietnamita e coreano. Hoje países como a Islândia e Dinamarca praticamente eliminaram os portadores de Síndrome de Down ao matar bebês na barriga da mãe. Marx, Hitler, Stalin, Lenin, Mussolini, Mao Tsé Tung, Che e todos os outros socialistas estão a comemorar de mãos dadas no inferno.
Os seres humanos têm direito à vida, não importa a religião, raça, nação, opção sexual, classe social, idade ou deficiência. A maior demonstração de civilização que uma sociedade pode oferecer é garantir o direito de cada pessoa ser livre para buscar a própria felicidade da maneira que lhe agradar. Assim como a velhice, fase adulta, adolescência e infância, o feto é apenas uma fase no desenvolvimento do ser humano.
Portadores de Síndrome de Down são muito carinhosos, sentimentais, podem ter uma vida longa, saudável, são inteligentes e podem aprender muita coisa. Ninguém tem o direito de decidir matar um bebê porque o mesmo não é perfeito. Claro, os pais desejam que os filhos tenham a melhor saúde possível, mas o aborto não é a solução, não passa de uma ‘eugenia’ moderna, o ponto mais baixo da maldade do ser humano.
A União Soviética no comando de Lenin, em 1920, foi o primeiro país a permitir o aborto em todas as circunstâncias. O motivo é simples. Comunistas acreditam que os seres humanos são simplesmente recursos para servirem ao governante. São materialistas, travaram uma guerra contra a arte, o coração, a imaginação, a complexidade da mente e da personalidade, contra o ser humano. (Mais no meu texto 'Em defesa da essência humana').
Os seres humanos têm direito à vida, não importa a religião, raça, nação, opção sexual, classe social, idade ou deficiência
Eu serei o primeiro a defender a mulher e o direito dela de decidir sobre o próprio corpo. Mas nenhuma mulher possui quatro pernas, quatro braços, quatro olhos, duas bocas, duas cabeças e dois corações. O corpo do bebê não é o corpo da mulher, e apesar de inconsciente, o bebê é um ser humano e é proprietário do próprio corpo. (Mais sobre o assunto está no meu texto ‘Em defesa da propriedade’).
A vida começa na concepção. O DNA é uma molécula que guarda informação genética, tudo que é necessário para formação biológica de uma pessoa. No DNA você encontra a cor do cabelo, pele, olhos, musculatura, gordura, peso, altura, longevidade, personalidade, sexo e disposição a desenvolver doenças. O DNA forma uma pessoa única no mundo, e todas as pessoas têm direito a vida, portanto aborto é assassinato.
Você quer falar sobre direito da mulher? Vamos falar sobre o regime chinês de filho único, das milhares de mulheres que são mortas pelo simples fato de não serem homens, uma sociedade de fato machista. Onde estão as feministas para lembrar disso? (A respeito de feminismo, você pode dar uma conferida nos meus artigos ‘Em defesa da mulher’, ‘Politicamente correto’ e ‘Em defesa do homem’).
Ninguém é obrigado a ser pai ou mãe e para isso existe a adoção. Abortistas falarão que o bebê não resiste fora do ventre. Eu direi que nenhuma criança independente da idade sobrevive sem ajuda dos responsáveis. O fato da vida começar dentro da mulher é apenas a natureza das coisas; é absurdo interpretar isso como se a mulher tivesse algum direito sobre a vida de outro ser humano.
Óvulo e espermatozóide não são seres humanos, apesar de estarem ‘vivos’ e possuírem material genético. Eles são simplesmente um produto de outro ser humano, mas não são seres humanos em si mesmos; eles nunca crescerão, nunca falarão, nunca vão pensar e nunca vão imaginar como seres humanos. Nunca serão um indivíduo.
Uma vez uma mulher falou na minha cara que o bebê dentro da barriga da mãe "é como um verme que suga a energia" e pode ser eliminado. A feminista americana Judith Thomson (A defense of abortion - 1971) argumenta que mesmo que o bebê tenha direito à vida, a grávida não tem obrigação de deixar o bebê “usar” o corpo dela.
Eu compreendo o argumento. A mulher tem o direito sobre o próprio corpo. Mas quero pontuar duas coisas simples. A gravidez é o meio natural como seres humanos vem ao mundo, isto é fato. Apesar da mulher ter o direito de fazer o que quiser com o próprio corpo, não dá a ela o direito de matar uma pessoa. Apelo até mesmo à natureza e à grandeza das coisas: uma vida é mais valiosa que o “incômodo” de nove meses de gravidez.
Se alguém está dentro da sua casa, você tem direito de matá-lo? A localização de uma pessoa não diminui o direito que ela tem à vida. Uma pessoa tem direitos por pertencerem à espécie humana, não pelo estágio de desenvolvimento ou por estarem a dormir ou acordados, ou ainda conscientes ou inconscientes.
A mesma mulher também me disse que matar o bebê na barriga não é diferente de matar um porco. Já conheço a mentalidade dessas pessoas e nada me deixa chocado. Animais não têm direito como os seres humanos. Animais não são capazes de entender princípios morais, nem tampouco participar de contratos. Eles não conseguem raciocinar como seres humanos e assumir as consequências dos próprios atos. Portanto eles são propriedade, são necessários para a sobrevivência e bem estar do ser humano.
O fato de celebrarmos nosso aniversário no dia que nascemos (somos paridos), não significa que não estávamos vivos antes disso. O aniversário é apenas uma celebração cultural, não é argumento que prove a inumanidade de uma pessoa.
Sou a favor da liberdade de escolha; adultos podem optar por não fazerem sexo, por usarem proteção ou ainda por doarem o bebê para adoção. Ninguém força uma mulher a estar grávida, é simplesmente a natureza das coisas. Uma mulher que não queira ser mãe, não está condenada por estar grávida, porque gravidez não é punição ou castigo, nem é o fim da vida. Uma grávida não é obrigada a ser mãe. Ser mãe tem a ver com responsabilidade e cuidados com o bem estar da criança.
Não pense que eu não tenho coração e que não penso no bem estar das pessoas. Pelo menos metade das gravidezes não são planejadas. Podem ser vários os motivos para não querer ter filhos ou estar grávida. Situação financeira, situação romântica, maturidade, problemas sentimentais e psicológicos, dificuldade em seguir carreira, etc… Uma possível maneira de reduzir a gravidez indesejada é o casamento. (Mais sobre isso no meu artigo ‘8 argumentos a favor do casamento’).
A sua vida não ficará melhor com o aborto. De acordo com a American Pregnancy Association, muitas mulheres que abortam passam por problemas psicológicos após o ocorrido. Angústia, depressão, culpa, raiva, arrependimento, remorso, perda de autoestima, solidão, problemas para dormir e para trabalhar, e até mesmo pensamentos suicidas.
Pessoas que defendem o aborto não defendem a mulher. O aborto não é ético, não é certo, não tem respaldo científico, não melhora a vida dos responsáveis e não traz nenhum benefício social. É algo antihumano, contrário ao instinto materno. O fato é que aborto não existe, não é possível “cancelar” a vida de alguém e não estar presente na vida de alguém não é o mesmo que ser responsável por matar alguém.
Aborto não é mais seguro que uma gravidez de nove meses. O procedimento é difícil, doloroso, pode acarretar a vários problemas de saúde, ocasionar morte da grávida, pode ainda aumentar as chances de câncer de mama. Riscos que as organizações, clínicas e políticos não explicam para a mulher que pensa em realizar o procedimento.
De acordo com a World Health Organization (Organização Mundial de Saúde), por volta de 73 milhões de abortos são realizados no mundo todo ano. Três de cada 10 gravidezes terminam com aborto induzido. Até 13% deles resultam na morte da grávida. Apesar de eu ter citado a OMS, saiba que é uma organização abortista e muitas vezes desinforma as pessoas. Não confie. É uma entidade globalista dirigida por políticos e ricos socialistas que buscam o controle social.
Mas as pessoas vão continuar a abortar, mesmo que o aborto seja ilegal e muitos abortos “inseguros” resultem em morte da grávida. A minha resposta é, não existe aborto “seguro”. Todos têm graves consequências para a grávida. Roubar é proibido, mas mesmo assim algumas pessoas roubam. Deveríamos legalizar o roubo?
Sobre estupro: Casos de gravidez após estupro são raros se você comparar com a estatística geral de abortos; e mesmo em caso de estupro, há como previnir a gravidez. Estupro é um dos crimes mais horríveis que existem, – e deveria ser criada a pena de morte no Brasil para esse crime. Porém um bebê não é culpado pelo crime e ele não deve pagar pelo crime de outro, aborto é assassinato.
Por que aborto é errado? 1) A vida começa na concepção. 2) O bebê está vivo. 3) O bebê é um ser humano. 4) Todo ser humano tem direito à vida. 5) Matar é errado. Conclusão: aborto é errado porque é assassinato. Para que este argumento esteja certo, é necessário que as premissas estejam certas e a conclusão esteja correta. Caso contrário, aborto não será errado.
Se o argumento está certo: então para o aborto por gravidez após estupro estar correto é necessário: 1) Inserir a pena de morte no Brasil. 2) Provar que o bebê é responsável pelo estupro (crime cometido). E caso você tenha alguma dúvida, será necessário inocentar o bebê. Porque não se pode punir sem a total comprovação de que o réu é culpado. (In dubio pro reo).
E se ainda você não tiver certeza que a vida começa na concepção, tome a decisão mais segura.
Se você tiver uma opinião fora da lógica, não será uma opinião racional. Então não há nada que você pense que vá fazer sentido. E não existe motivo para existir. Se aborto por gravidez após estupro for correto, então o aborto em todas as circunstâncias terão obrigatoriamente de estarem corretos. Não é uma questão sentimental, é um ponto racional. Mostre que meu argumento está errado e eu serei o maior defensor do aborto (e será fácil, porque todas as políticas internacionais e grandes meios comunicação são abortistas).
No caso do bebê estar morto dentro da barriga, – se não existir dúvidas quanto a isso, então não tem como matar alguém que já esteja morto. Em caso de risco de morte da grávida, – bom, complicado, mas se a gestação implicar na morte da grávida, o bebê também morreria por consequência. Talvez a melhor escolha seja salvar a vida da grávida, caso salvar a vida do bebê não seja uma opção.
Eu poderia continuar porque o tópico é extenso. Antes de acabar eu gostaria de citar algumas referências interessantes. O artigo 'An argument that abortion is wrong' pelo professor de filosofia da unidade do Kansas, Don Marquis. E também o livro 'Defending Life - A moral and legal case against abortion choice' de Francis J. Beckwith, onde ele fala sobre a ‘relatividade moral’. Até o próximo texto.
LOUSDEMBERGUE RONDON é jornalista.
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