O calendário da vida Acordar não significa abrir os olhos após um belo sono. É estar atento
Sob uma infinidade de afazeres que a labuta exige por excelência, a alto-estima agradece pela capacidade de tê-las. Viver não é fácil não. O dia-a-dia nos induz a uma sequencia de atividades das quais, dentre elas, muitas não temos conhecimento.
Tal reflexão nos permite entender certos motivos, e/ou certas incertezas que, por ironia, nos remete á infelicidade. Nestes momentos temos que entender que tais ocorrências nem sempre são correspondências do destino.
Acordar não significa abrir os olhos após um belo sono. É estar atento com o que o mundo nos oferece. Vivemos em função de um “cosmos” desconhecido, é fato. A ciência mexe e vira, corre pra lá, corre pra cá, mas mesmo assim, muitas incógnitas ainda não foram identificadas. É preciso ter consciência de que o termo “corpo mole” endurece ainda mais a rotina, dificultando o desejo de felicidade se realizar.
O homem se fez de “Criado” a “criador” ao que diz respeito á preservação da vida, em todos os sentidos. Esta locução vem sendo ventilada de uns tempos pra cá. A mídia tem sido intolerante com tantos descalabros, principalmente diante á natureza que vem sendo tratada como devoluta. É vergonhoso.
A cada dia que passa, uma página da vida é escrita. Enquanto o livro descreve um sonho de maturidade, de sobrevivência e de realidade feliz, os autores se fazem de cegos.
O cotidiano se torna inconsequente quando nos colocamos compatíveis com a irracionalidade. Ser discreto não faz mal a ninguém.
Um dia de sono pode significar viver outros mundos.
Tal ilusão é pertinente ao tempo, pois ele se deixa passar por inconveniente, por não olhar pra traz. É por essas e outras razões que o planejamento dos afazeres cotidianos, não nos deixa escapar o desejo de viver e conviver com a harmonia entre tudo o que Deus aqui criou.
Torna-se oportuno lembrar que somos produtos desta criação. Quando lembramos que somos capazes de enxergar o futuro, significa que acabamos de entender a verdadeira razão da vida, do poder de raciocino lógico e de comportamentos compatibilizados com o amor.
Ao se falar da vida propriamente dita, não se deixe esquecer que a felicidade só será possível de conquista se, e somente se, nos façamos cabisbaixos. A grandeza deste ato é incomensurável.
A certeza do amanha só será bem vinda caso a consciência se deixar sobrepor aos anseios gananciosos que por ventura o corpo almeja.
A vida em fim pode e deve ser o suprimento que mantem a materialização dos planetas e em particular, a terra. Somos todos responsáveis pelo nosso planeta. É aqui que está a vida terráquea, em que se vive de sonhos e faz da realidade o momento certo para ambições façam da solidariedade a resenha do dia-a-dia ser feliz, sem o desprezo da ternura.
Gilson Nunes é jornalista.
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