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Opinião
Sexta - 06 de Maio de 2022 às 17:23
Por: Licio Antonio Malheiros

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Falar em automobilismo em Mato Grosso, sem lembrar-se do nome Sandro De Martino seria no mínimo uma injustiça; precursor da ideia da construção de um Autódromo em Cuiabá, um abnegado em prol da realização desse sonho. O mesmo vem lutando e difundindo essa ideia, há mais de 10 anos.

Falar da implementação dessa importante obra, a construção de um Autódromo em Cuiabá; que tem como finalidade, competição com automóveis entre outros.

A prática do automobilismo é quase tão antiga quanto o próprio carro: o primeiro registro de uma competição foi na França pela revista de Paris Le Petit Journal.

Nesse evento automobilístico competiram 69 carros que percorreram 50 km, para depois uma final de 127 km.

Pasmem os senhores, o vencedor percorreu o trajeto em 6 horas e 48 minutos, com velocidade média de 19 KM/h (Corridas de Rua).

Para ter ideia, o Jaguar F-TYPE SVR, caso mantivesse velocidade média de 250 Km/h (sua velocidade máxima é de 321 Km/h), faria o percurso em apenas 30 minutos.

Falar em automobilismo em MT, sem citar Sandro De Martino seria injustiça

Em janeiro de 2021, o governador do Estado Mauro Mendes, deu sinal verde para construção desse Autódromo, através do anúncio do recebimento da doação de um terreno de 300 hectares do Grupo Bom Futuro para a construção do Autódromo Internacional do Mato Grosso.

O Grupo Bom Futuro, respondeu a um chamamento público do Governo e se envolveu no projeto, a área cedida está orçada em 50 milhões, além de bancar a terraplanagem e o projeto arquitetônico do circuito. Em contra partida, o Governo deverá investir 32,5 milhões na construção.

Esse projeto alvissareiro que está em curso, a construção desse circuito de nível internacional, para receber provas como: Stock Car, Copa Truck, motovelocidade, algo que o Brasil não recebe há anos e até uma Indy se possível.

Tive a oportunidade de conversar de forma informal com o Sandro, senti nele, uma verdadeira paixão por esse projeto, a construção desse Autódromo, o mesmo, no mínimo deveria levar o seu nome.

Entusiasta que é, elencou a importância dessa realização, não apenas na atração de pessoas, como também, na geração de emprego e renda, ele diz:

“São milhares de pessoas que vivem em função das corridas, sem contar as opções de operários em fábricas, que vão desde a manufatura de bonés e camisetas, até as mais sofisticadas, como a fabricação de equipamentos, motores, chassi e pneus, portanto, a conclusão do mesmo, tornar-se-á um grande gerador de emprego e renda no Estado”.

Licio Antonio Malheiros é geógrafo.



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