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Opinião
Sexta - 26 de Agosto de 2022 às 06:48
Por: Renato Gomes Nery

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Após um ano afastado parcialmente das minhas atividades intelectuais, em virtude da COVID, que além de outros efeitos colaterais, afetou a minha memória e me deixou com a mente cansada, o que me afastava, por exemplo, da leitura que é uma das minhas atividades prediletas.

No mês agosto/2021, quando esta maldita doença me acometeu, eu tinha começado a ler o primeiro de vários livros que eu costumo ler todos os meses.

O primeiro deles, eu somente terminei há pouco tempo. Podem verificar que eu parei de indicar e de comentar algumas leituras que eu achava interessantes partilhar com os leitores.

Cuidem-se, pois espero brindá-los com algumas bobagens a mais, notadamente, na área literária. Assim espero!

Os livros que deixei de ler são, no período abrangido pelos reflexos da referida enfermidade - que não vou mais declinar o seu nome para não dar azar.

Assegurando que o capeta não dá folga e agora parece ter-se apossado do nome dos macacos para nos brindar com outra moléstia.

Enfim, devemos ter um passivo alto com ele, pois ele não está brincando. Devemos ter feito alguma coisa insuficiente para as suas expectativas, pois ele costuma ser severo com quem com ele colabora.

Vamos nominar os livros que não li: Vidas Provisórias e Amores Improváveis de Edney Silvestre – Ed. Globo Livros; Um Pouco de Ar, por Favor de George Orwell – Ed. Pé da Letra; Coluna de Fogo – Ken Follett – Ed. Arqueiro; Mitos e Falácias Sobre a América Latina – Faro Editorial – Carlos Rangel; Na Raça – Maria Luiza Filgueiras sobre Guilherme Benchimol fundador da Corretora XP – Ed. Intrínseca Ltda.

E, por fim, comecei a ler o livro Como Poeira ao Vento – Como El Polvo el Viento ou Dust In The Wind – Ed. Boi Tempo - do escritor Cubano Leonardo Padura. Deste excelente escritor tem dois livros primorosos que já li.

O Homem que Amava os Cachorros sobre a vida acidentada de Ramón Mercander, o assassino de Leon Trótski e do Livro Os Hereges que conta a história de um quadro de Rembrandt que seria trocado pela autorização do desembarque de uma família que estava dentro de um navio nazista de refugiados que iria desembarcar no porto de Havana, o que não aconteceu, com desdobramentos surpreendentes.

A respeito do livro Poeira ao Vento, deixo a síntese do seu conteúdo, a cargo de quem faz a sua introdução:

“Uma fotografia captura o momento em que amigos aparentemente inseparáveis aparecem juntos. Estão alegres e sorriem. Parece que continuarão unidos pelo resto da vida. A partir de então, porém, tudo começa a mudar. As trajetórias pessoais, marcadas pelos tropeços da história cubana recente, se transformam em meio a despedidas, paixões, traições e reencontros. Perguntas que ficaram no ar ou sonhos que não se realizaram no caminho. Todos, no fundo, remetendo de modo dramático e nostálgico àquela imagem. (Sylvia Colombo).

Renato Gomes Nery é advogado.



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