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Opinião
Sábado - 27 de Agosto de 2022 às 11:49
Por: Wilson Carlos Soares Fuáh

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Quando vemos alguém precisando de ajuda, logo dizemos: quer ajuda?

Mesmo sabendo da dificuldade dos outros, e diante da situação às vezes humilhante, ficamos a espera de receber a resposta: não obrigado!!!!!

Mas, às vezes a disposição em ajudar, está sendo apenas um falar para desencargo de consciência e sentir melhor, e a expectativa pelo não aceitamento é mais esperada do que o sim, pois estamos pensando somente em nós mesmos.

Na vida alguns têm necessidade parecer "santos" mantendo a perfeição, perante os olhares julgadores, somos todos seres humanos representando no grande teatro da vida, em alguns casos, representamos a imperfeição, porém com muito potencial de evolução, incrível para alguns e desprezível para outros.

Para muitos é importante serem aceitos e aplaudidos independente do que realmente sejam.

Sim, quantas vezes, tentamos complicar o entendimento do que seja o melhor caminho, porque lá existem pessoas que podem apontar os nossos defeitos e não irão aproveitar as nossas qualidades, e assim, vamos fazendo as escolhas erradas e abandonamos a coragem que temos, e seguimos o mais simples e deixamos a possibilidade de arriscar mais, e esquecemos que o comodismo paralisa a nossa evolução.

Por outro lado, quantas vezes na vida, nos vemos em determinadas situações, onde o óbvio é tão claro e real, mas por uma paixão ou sentimento de aventureiro, preferimos escolher o caminho mais difícil, mais perigoso, porque desejamos sentir a emoção e esquecer que a simplicidade é oferecida continuadamente pela generosidade que a vida tem conosco, e assim, abre a possibilidade de estarmos sempre aprendendo com nossos erros e acertos, mas às vezes o simples é tão certo, mas decidimos por quer escolher algo extraordinário e complexo, para valorizar as nossas vitórias.

A vergonha, a insegurança, a falta de confiança em nós mesmos nos levam na possibilidade de valorizarmos demais a derrota, e deixamos de lado a luta e criamos alguns motivos para não nos arriscarmos.

O medo muitas vezes paralisa a coragem e o mesmísmo vira regra.

Não devia ser assim, mas é!

As explicações simples se tornam absurdas e por ser facilmente entendidas, são desprezíveis.

E as pessoas preferem se calar, se acomodar, e acabam enterrando os sonhos em nome do extraordinário.

Vergonha maior é deixar de falar o certo com medo de errar.

É muito melhor se arriscar a fazer algo, do que terminar não fazendo nada.

A coragem está dentro de você e de mim, mas a massa tem o poder de esconder a individualidade, e por isso, os atos de enfrentamentos para construir um mundo melhor, por serem muito simples, mas podem a vir ser execrados, e pode transformar seus momentos em uma viagem sem piloto, e por isso, muitos não abandonam a possibilidade de liderança, para evitar que um dia possam ser vistos como um covarde qualquer e sem registros histórico.

Wilson Carlos Soares Fuáh é especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.



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