Por uma política coerente O Brasil em breve vai passar por mais um evento considerado democrático
O Brasil em breve vai passar por mais um evento considerado democrático em face às próximas eleições para presidente, senador e deputado federal. A corrida eleitoral está vivendo incertezas impostas ou criticada, pela primeira vez, pela polarização partidária. Não será uma eleição como as demais anteriores.
Há um suspense sobre a realização normal, como sempre ocorreu.
O Brasil está dividido politicamente, dentro das famílias e na sociedade em geral. É preciso repensar o que é democracia. Um regime político deve, e tem que ser formado pela vontade do povo e para o povo, caso contrário, jamais pode ser considerado Democrático.
A sociedade de um modo geral caminha para um sistema politico que há anos não se via. A grande preocupação é como vão ficar os desentendimentos sociais.
Os conflitos tendem á aumentar, a criar um clima de desconforto social jamais visto. Diante das desavenças cabe imaginar ou se preocupar sobre o que, o será, se é que se pode sonhar, com o futuro. Essa preocupação deve ser de interesse de todos os brasileiros.
Sabemos que o nosso país é rico, que tem valores, recursos naturais e uma diversidade cultural maravilhosa em cada região. Isto nos diz que governa-lo não é pra qualquer um.
É preciso muito jogo de cintura, muita habilidade governamental, uma sensibilidade equilibrada e, diante disto, com o respeito devido, ser coerente com os compromissos prometidos em campanha. Sonhar é preciso, acordar com o medo dele não se realizar é o mesmo que não acreditar em si mesmo.
Qualquer que seja o governo, seus compromissos têm e devem ser cobrados pela sociedade. Onde estão os projetos prometidos em campanha? Qual projeto de interesse social foi rejeitado em plenário, e por quem?
São algumas informações que os eleitos devem ou deveriam manifestar á sociedade. A sociedade não deve ficar de braços cruzados e aguardando o que nunca se realiza.
Vamos deixar de acreditar em promessas absurdas em que essas são costumeiras em todas as campanhas. Ás vezes, e normalmente ocorrem em fim de mandato, alguma obrazinha é feita para servir de campanha para as próximas eleições. A sociedade precisa acordar suas atenções para os problemas sociais, bem como fazer suas análises sobre cada candidato. O que fulano de tal fez enquanto gestor político? Enquanto candidato, ele visitou algum bairro?
Voltou nos locais para saber se melhorou alguma coisa? Sabe-se que, após eleito, esquecem seus eleitores, e vão viver seus luxuosos gabinetes, com toda infraestrutura e conforto inimaginável. Infelizmente essa realidade existe e deve servir de análise pela sociedade.
Quando um determinado político faz o que é possível ser feito em promessas de campanha, seja ele ou ela quem for, merecem ser lembrados. Politica não é brincadeira, não é assumir um cargo público e depois dar as costas para o povo. Politica é socialização de projetos que estejam voltados completamente para a sociedade.
Ser um gestor um gestor público é manter o cofre de suas despesas abertas aso publico, pois ele foi eleito pelo povo e, portanto é um funcionário do povo.
As eleições estão aí e muitos candidatos estão em plena campanha. Entretanto a maioria deles está tentando se reeleger, sem nunca ter feito absolutamente nada para sociedade. O momento do povo é agora, sejamos coerentes e juízes de nossas consciências.
Gilson Nunes é jornalista.
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