O tempo ensina O que aprendi escrevendo é que meus leitores não apreciam política e futebol
Dentre tantos ensinamentos que o tempo me ensinou, é que escrevo para um público que não aprecia o futebol e política partidária.
Meu editor já tinha me avisado que quando o assunto da crônica é futebol, o número de visualizações no meu blog do bar-do-bugre.blogspot.com despenca.
Quando o assunto é o Bar do Bugre e da Cuiabá de antigamente nos seus mais variados aspectos, é frequente no blog o número de acessos ultrapassarem as 500 leituras, não contando outras mídias sociais.
Como sou um fã incorrigível do futebol, embora já fosse mais, às vezes escrevo sobre futebol e peço a opinião do nosso maior especialista no assunto, que é o jornalista Roberto França.
Prometo não as escrever mais e esquecer, como fiz com os assuntos políticos que conheço muito bem
De vez em quando vem uma saudade incrível e compartilho para reprovação dos meus poucos leitores, uma crônica sobre futebol masculino.
Prometo não as escrever mais e esquecer, como fiz com os assuntos políticos que conheço muito bem, e que facilmente apaguei da minha memória.
A gente da minha terra sempre gostou de me ver no consultório, hospitais e lecionando medicina.
Agora, no meu envelhecimento, escrevendo crônicas diárias sobre o nosso cotidiano, pescando sempre coisas deliciosas do passado, ainda mais com ilustrações da época.
Postei dias atrás a casinha de paredes brancas onde nasci, na rua de Baixo (Galdino Pimentel) e do casarão onde fui criado na rua do Campo (Barão de Melgaço).
Hoje as crianças nascem em Maternidades e as casas onde foram criadas e cresceram forram transformadas em prédios de apartamentos.
O meu editor fica satisfeito quando o assunto é esse, e preparei uma fileira de crônicas à serem publicadas de velhas recordações que meu público muito admira.
Curto as respostas que recebo, verdadeiro azimute para minha linha editorial.
Tenho uma dúvida: se mantenho após publicar “Os Pitorescos 42”, sempre aos domingos, esse mesmo formato de informações históricas, críticas sociais humoradas, ou não.
Até parece que escrevo sob encomenda, o que não é uma verdade.
Não sou remunerado, assim como a minha equipe de revisora e editor, mas procuro sempre temas do meu agrado e dos leitores.
Como é bom saber de pessoas que iniciam o dia lendo o bar-do-bugre!
Esse é meu objetivo de, se possível, fazer as pessoas alegres se esquecendo por instantes a crueldade do mundo atual, com pandemia, guerras, distanciamentos social, econômico e fome.
Vamos navegar pelas crônicas leves e com humor.
Gabriel Novis Neves é médico e ex-reitor da UFMT
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