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Opinião
Quinta - 10 de Novembro de 2022 às 14:37
Por: Wilson Carlos Soares Fuáh

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A justiça não é a vontade que se manifesta num dado momento, mas sim, uma permanente disposição de dar a cada um, o que é seu direito.

O sofrimento moral, que supera em muito o espiritual, é capaz de paralisar qualquer caminhante em sua jornada. Entretanto, a dúvida é a pior certeza de quem não se arrisca.

Deste mundo não levamos nada, apenas o conhecimento adquirido, porém, deixamos registrados no meio familiar e social, os nossos exemplos: bons ou maus.

De nada adianta, acumular riquezas materiais, se não usufruímos delas para realização das nossas satisfações mais primitivas.

Muitas pessoas se apegam de tal maneira aos bens materiais que adquiriram ao longo da vida, que por medo de perdê-los, pode torná-las avarentas, mesquinhas a ponto de elegê-la como centro de tudo, e a razão de viver, escravizando-se à matéria e perdendo a oportunidade ímpar de vivenciar a felicidade em sua essência e plenitude.


Importante neste momento é entender a sabedoria popular, de forma a elucidarmos claramente esses comportamentos desajustados: “os acumuladores de valores materiais procuram poupar com se fossem viver infinitamente, mas os generosos sabem usar os valores de forma digna, altruísta e honesta consigo mesmo, tendo a certeza que a vida é passageira em forma de um alento".

Por isso, não devemos nos iludir e ostentar possível grandeza com base em elogios repetitivos vindo das bocas daquele que querem benefícios imediatos e por outro lado nunca deprimir diante das censuras em relação as nossas vontades, porque muitas vezes os dos nossos vizinhos estão em nossos pensamentos, e às vezes os competidores sociais estão vendo os sonhos deles através dos nossos sonhos.

Wilson Carlos Soares Fuáh é economista.



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