Repórter News - reporternews.com.br
Opinião
Segunda - 09 de Janeiro de 2023 às 06:51
Por: Wilson Carlos Fuáh

    Imprimir


Viver em sociedade é administrar sucessivos conflitos, e que nos trazem fontes permanentes de estresses, por isso, muitas pessoas vivem no limite da contrariedade e atritos interpessoais, que mal resolvidos transforma em angústias.

O espetáculo da vida é formado de painéis de início e término de convivências sociais, mas as pessoas por não suportar a solidão, saem das suas ilhas pessoais, em busca de aproximação e ao abrir as portas da expectativa de relacionamento, se vier com excesso pode gerar decepções, pois as pessoas estão preparadas apenas, para só tem o olhar para o que é muito fácil vislumbrar na convivência futura.


Devemos estar preparados para aceitar algumas decepções e talvez receber pequenos reconhecimentos, ou seja, a gratidão, a obrigação mútua, a consideração e o respeito deixam de fazer parte da ação benéfica conquistada, pois existem pessoas necessitadas de bengalas espirituais permanentes e não fixa nas suas próprias lembranças a grandeza de ter recebido uma graça, o ato emocional não se restringe e se acaba ao dizer mecanicamente “Deus lhe Pague”.

A ajuda não é evolutiva para aqueles que sentem carência de tudo, pois em sua cabeça impera o ato de pedir, fazendo com que suas emoções positivas sejam jogadas na lata de lixo da sua própria história.

A ajuda não é evolutiva para aqueles que sentem carência de tudo, pois em sua cabeça impera o ato de pedir

Pouco ou quase nada conhecemos das pessoas só pelo convívio, mas na ânsia em ajudá-las, retiramos delas a melhor coisa que existe, que é o crescimento pessoal, ou seja, o exercício de saber vencer pelos seus próprios esforços, entretanto, há a consciência de que muitos não irão mudar sua maneira de viver pela simples ajuda recebida, pois a vida para essas pessoas se resume em momentos.


Devemos ter a consciência de que ao fazer o bem aos outros, estamos fazendo indiretamente para nós mesmos. Os riscos dos nossos atos, são da nossa exclusividade e não devemos culpar aos outros se alguma coisa em forma de gratidão não der certo.


Na luta entre o coração e a razão, muitos optam por retardar as decisões a procura de justificativas inúteis. Somam-se os porquês, acumulando os desperdícios das possibilidades que são de exclusividade pessoal, a maioria das pessoas está dosando demais os seus desafios e ao fazer isso, limita a sua própria capacidade de assumir a maior força que a vida nos dá: que é o poder de superação individual independente dos relacionamentos possíveis e impossíveis, pois todos os relacionamentos podem transformar num salto no escuro.

Mas, a solidão e o isolamento, é a maior forma de egoísmo, pois é nos relacionamentos que nos completamos e ninguém será feliz vivendo sozinho.


Wilson Carlos Fuáh é economista



Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/artigo/5017/visualizar/