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Opinião
Quinta - 09 de Fevereiro de 2023 às 06:44
Por: Licio Antonio Malheiros

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Em nossas vidas, a única certeza que temos é que um dia iremos morrer; alguns com mais idade outros com menos, esse, é o processo natural das nossas vidas.

Agora, mensurar a dor e sofrimento de cada pessoa com a perda de um ente querido; seria humanamente impossível.

Cheguei em Cuiabá no dia 06|02 recebi uma triste notícia, o passamento, de uma sobrinha do meu pai Licio Malheiros (in memoriam).

Meu pai adorava todos os seus sobrinhos, porém a Mariuza era a pessoa com quem ele mais se abria, as poucas vezes em que presenciei suas conversas.


Mesmo, ela sendo mais nova que meu pai, passava verdadeiras lições de: amor, carinho e principalmente superação; diante de qualquer adversidade que porventura pudesse existir naquele momento.

Sobrinha muito querida, a senhora Mariuza Malheiros Fernandes de Souza.

Mariuza, é filha do saudoso Justino Malheiros e Olga Cuiabano Malheiros, ambos (in memoriam), dois cuiabanos natos, que tiveram uma prole numerosa; um casal, que ao longo de suas vidas nesta terra, sempre semearam: amor, carinho, altruísmo e por aí vai.

O casal, Civis de Souza Fernandes (in memoriam) e Mariuza Malheiros Fernandes de Souza, foram casados por mais de 60 anos, tiveram uma prole considerável, tendo como primogênito, Benedito Aurélio (Lelo), Mônica Fernandes de Souza, Cilza Fernandes de Souza Bon, Carlos Augusto Fernandes (Guto), Marilce Fernandes de Souza, todos pessoas de bem, com o coração de dar inveja a qualquer um.

No velório, apesar da dor e consternação pelo passamento da Mariuza; que era uma pessoa queridíssima, para ser mais exato uma pessoa de luz.

Com todas as pessoas com quem conversei, eles foram unânimes em dizer se tratar de uma pessoa maravilhosa, sempre referindo a dela, com apreço, carinho e amor.

Conversei bastante, com um dos seus irmãos, o Gonçalo Benedito Cuiabano Malheiros, uma pessoa maravilhosa; que em suas palavras com relação a sua irmã Mariuza, proferiu palavras verdadeiras, contando um pouco da trajetória de vida dela, marcada em: servir, apaziguar, ajudar os seus semelhantes, levando sempre as pessoas: amor, carinho e dedicação.

Em sua fala, Gonçalo lembra com carinho a trajetória de vida da sua irmã, além de todos os atributos acima citados a ela, talvez um dos mais importantes na sua visão tenha sido, o seu relacionamento familiar, ele diz:

“Em todo tempo em que convivemos eu nunca vi a Mariuza falar alto ou ríspido com um filho, mesmo que este tivesse feito algo que a desagradasse, ela esperava a situação acalmar e, chamava o filho ou a filha de lado e dialogava sem alterar o tom da voz, os filhos, não só a ouviam como também a obedeciam, tanto é verdade, que todos os seus filhos se tornaram pessoas de bem, esse foi o seu maior legado, sem dúvida alguma” disse ele.

Descanse em paz Mariuza

Licio Antonio Malheiros é geógrafo.



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