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Opinião
Segunda - 13 de Março de 2023 às 06:34
Por: Renato de Paiva Pereira

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O Lula é realmente um campeão: em apenas dois meses de governo superou o número de invasão de terras produtivas de um ano inteiro do Bolsonaro. Eis que o ex-presidente manteve uma média de nove invasões por ano enquanto o petista conseguia a média de 246 ocupações anuais em seus dois governos anteriores.

O João Pedro Stédile, aquele mesmo que comandou a destruição de um campo de pesquisa agronômica no Rio Grande do Sul, jogando no lixo anos de melhoramento genético, está de volta com toda sua arrogância querendo descontar os tempo que ficou contido pelo Bolsonaro. Consta que ele passou muito perto de ser nomeado Ministro da Reforma Agrária neste começo de governo.

Outro que estava muito faceiro é o José Rainha, mas foi preso pela Polícia Civil há poucos dias. Não foi detido pelas invasões que estava liderando naquele momento, mas porque cobrava dos proprietários de terras um pedágio para que suas fazendas não fossem invadidas.

Notem o grau da nocividade desses líderes da esquerda: um destrói em minutos o que a ciência construiu em anos; o outro, como um miliciano dos morros do Rio de Janeiro, extorque os fazendeiros com a promessa de livrá-los de invasões criminosas do exército do MST.


Alastrou-se o clima de insegurança entre os empresários, principalmente os do setor agropecuário. A falta de confiança na proteção do governo central aos legítimos proprietários de terras produtivas é tão grande que na Bahia pequenos agricultores desesperados com a inércia do governo se uniram e retomaram terras invadidas, destruindo os barracos montados pelos invasores desocupados.

Mas essa é uma atitude perigosa porque pode descambar para confrontos com risco de mortes em ambas as partes. O “exército” do Stédile, orgulhosamente citado recentemente pelo presidente Lula, está mobilizado e pronto para a ação e provavelmente vai ser um fator de desestabilização no meio rural durante todo o mandato atual.

Além destes problemas, tivemos outros graves deslizes no governo esta semana. O ministro das comunicações Juscelino Filho usou indevidamente um avião da FAB em uma viagem para tratar majoritariamente de assuntos particulares e recebeu da União diárias de hotel enquanto participava de leilões de cavalos de raça. Quando pego com a boca na botija, devolveu parte do valor das diárias. Assim fica fácil para os desonestos: quando alguém é surpreendido desviando dinheiro, basta devolver o valor surrupiado que fica tudo bem. O Lula chamou ministro para conversa, passou a mão na cabeça dele e o manteve no cargo.

Tem ainda a Daniela do Waguinho, Ministra do Turismo, envolvida até o pescoço com milicianos do Rio de Janeiro que continua imexível no cargo do primeiro escalão.

Enquanto estamos desnorteados com esse governo de esquerda que se inicia, aguardamos as explicações da Michelle sobre as joias que ela e o marido receberam da Arábia Saudita e que deveriam, segundo a lei, ser entregues ao acervo da União. O valor delas não é desprezível, mais de 16 milhões de reais; suficientes pra comprar o Sitio de Atibaia e cinco Tríplex do Guarujá, responsáveis pelas férias forçadas do Lula em Curitiba.

Renato de Paiva Pereira é empresário e escritor



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