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Opinião
Sexta - 24 de Março de 2023 às 06:50
Por: Virginia Mendes

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As redes sociais se tornaram uma importante ferramenta de comunicação, interação e inclusão entre as pessoas, congraçar, informar, aprender, descobrir, está na palma de nossas mãos. Propagar o bem, sem olhar a quem, talvez seja a mais altruísta das ações que as tecnologias nos permitem. No entanto, infelizmente, também se tornaram um espaço propício para ataques e disseminação de Fake News, o que tem causado inúmeras maldades e prejuízos a indivíduos e sociedade em geral. Os ataques nas redes sociais têm se tornado cada vez mais frequentes e, muitas vezes, gratuitos.

Desde que meu marido, o governador Mauro Mendes, alimentando sua vocação para entrar na política, resolvendo se candidatar a cargos públicos, eu o apoiei, dei força, assumi quase a totalidade das nossas responsabilidades empresariais, família e problemas. A política absorve, envolve e nunca tem hora para convocações, tenho consciência do que isso nos traria e permiti concordando, a ele e a nossa família, que ele pudesse e enveredasse pelos seus sonhos.

Não é incomum, nas poucas horas que meu marido está presente, no porto seguro de nosso lar, em família, que não surja uma abordagem telefônica, uma notícia ou um compromisso inesperado, que não nos faça largar tudo para atender as obrigações públicas pelas quais seu cargo exige... Sempre fui parceira, companheira, esposa, mãe, sócia e cúmplice das escolhas de Mauro. Somos felizes, nos amamos e temos ainda grandes desafios pessoais, profissionais e familiares a enfrentar e vencer, como qualquer pessoa comum, igual a tantas outras da nossa porta de casa para dentro.

Desde que meu marido, o governador Mauro Mendes, alimentando sua vocação para entrar na política, resolvendo se candidatar a cargos públicos, eu o apoiei, dei força, assumi quase a totalidade das nossas responsabilidades empresariais, família e problemas

Nosso jovem, dedicado e amoroso filho, cresceu, se transformou num homem e hoje é nossa base para tocar nossos negócios. Sacrifício não imposto, mas natural que ele assumiu. Já fomos vítimas de muitas maldades.


Pessoas que se tornam públicas, quando buscam a quebra de paradigmas, tratam sua função com respeito e produzem, incrivelmente, passam a ser alvo de comentários ofensivos e até mesmo ameaças, por simplesmente expressarem suas opiniões, contrariar interesses corporativos ou por pertencerem a determinado grupo social.

Na política isso é potencializado e esses ataques podem afetar gravemente a saúde mental das pessoas ao entorno, além de prejudicar suas relações pessoais, profissionais e familiares, trazendo dissabores a tanta gente.

Estou muito triste e decepcionada com esse lado ruim que a exposição pública carrega como ingrediente aos que atacam, propagam mentiras, insuflam inverdades e invadem nossas vidas de maneira tão vil e inescrupulosa.

Não merecemos isso!

Às vezes me pego propensa a desistir, me afastar, convencer meu marido a abandonar a política e tocarmos nossas vidas como sempre fizemos, mas não posso tolher essa vocação que ele tem tão arraigada em sua alma de fazer, trabalhar, construir um futuro para tantos que ele acredita ser sua missão.

Resiliência, essa é minha saída em momentos assim. Os absurdos são tão agressivos que até minha conduta religiosa, companheira inabalável de minha existência, princípios e caminhos são criticadas de forma cruel.

A fé e a crença são dois conceitos intimamente ligados, enquanto a fé se refere à confiança em algo que não pode ser comprovado cientificamente, a crença se baseia em uma convicção pessoal, um caminho para encontrar um propósito ou sentido na vida, permitindo que as pessoas encontrem esperança e conforto em momentos difíceis, esse é meu espírito, por ele, de forma voluntária, passei a me dedicar a causas sociais como forma de tentar devolver um pouco do muito que Deus nos agraciou.

Para muitos, essa fé é um guia moral que ajuda a tomar decisões importantes e a lidar com desafios e ela tem me sustentado e vem sendo o remédio mais eficaz para minhas aflições. Deus em sua infinita sabedoria sabe o que faz e guia nossos passos, tenho passado por momentos difíceis, mas sei da missão que me foi atribuída, não busco, nem nunca busquei vantagens ou reconhecimentos, ajudar ao próximo só funciona com despretensões pessoais.

Em situações assim me pergunto? Será que a fé e a crença também podem ser fontes de conflito e divisão? O seu uso como uma forma de justificar comportamentos prejudiciais ou intolerantes pode ser aceito? As pessoas passam a ser, mas por interesses não atendidos?

Blasfemar é um pecado capital, jamais o faria contra quem quer que seja. Assim aprendi. Cada pessoa tem sua própria experiência e interpretação do mundo ao seu redor, é importante respeitar a diversidade de crenças, práticas, condutas e primordialmente nossas famílias.

Uma outra vertente inescrupulosa tem sido uma arma de efeito devastador mais que funciona ao contrário para os inescrupulosos. O bom jornalismo é uma ferramenta poderosa que tem a capacidade de informar, educar e conscientizar a sociedade sobre os problemas que a afetam. No entanto, quando o jornalismo é usado para fins políticos, pode levar a um uso indevido da informação e ao enfraquecimento da confiança na mídia.

Um exemplo é a prática de publicar informações falsas ou distorcidas para favorecer um partido político, uma pessoa ou uma determinada ideologia. Uma prática que somente aguça o descrédito de seus praticantes e os condenam ao ostracismo pela sociedade vítima de informações que favorecem uma determinada pessoa ou grupo, divulgando mentiras escabrosas enquanto outras informações são ignoradas ou minimizadas. Esse é o condenável formato marrom de tentar ganhar audiências.

Quando as pessoas perdem a confiança na mídia, elas também perdem a capacidade de tomar decisões informadas sobre questões políticas importantes.

É importante que os jornalistas sigam um código de ética profissional que enfatize a imparcialidade, a precisão e a honestidade na cobertura das notícias. Vale destacar que as práticas citadas são de uma minoria.

Por fim, a proteção maternal é algo que muitas vezes é considerado inexplicável, as mães são vistas como protetoras naturais dos seus filhos, capazes de fazer qualquer coisa para garantir a segurança e o bem-estar de suas famílias.

Pagamos um preço alto pela exposição, mas jamais permitirei que minha família seja envolvida, isso não pode ser aceitável passar ou não ser contestado.

Minha família e minha fé são intocáveis e serei sempre uma pessoa do bem, gostem ou não os críticos.

Virginia Mendes é economista e primeira-dama de Mato Grosso



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