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Opinião
Sexta - 21 de Abril de 2023 às 03:09
Por: Alfredo da Mota Menezes

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Tem uma frase que diz que política é a junção de conjuntura, circunstância e conjetura. A mais exercitada em vésperas de eleições é sem dúvida a última.

Aproximando a eleição do ano que vem para prefeitos as conjeturas crescem. Tenta-se aqui um resumo do falatório sobre a eleição em Cuiabá.

A conversa maior está em torno da candidatura do União Brasil. Dois nomes em evidência: o deputado federal Fábio Garcia e o presidente da ALMT, Eduardo Botelho. Como é a regra, os dois negam que estejam articulando qualquer candidatura, dizem que esse assunto é para o ano que vem.

Botelho tem dito que o melhor seria uma pesquisa quantitativa e qualitativa, no ano que vem, para definir o nome do partido para a disputa ao Alencastro.


É comum ouvir que o Fabio tem a simpatia de Mauro Mendes, líder maior do União Brasil. O governador também enfatiza que esse assunto será definido no ano que vem. Mas o converseiro na rua não para.

Surgiu até a informação de que Mauro Carvalho, chefe da Casa Civil do governo, poderia assumir vaga no Senado por quatro meses. Ele foi eleito, como primeiro suplente, na chapa do Wellington Fagundes. Este afastaria por aquele período e seu suplente assumiria.

E, continuam os argumentos, se isso ocorresse, o Fabio Garcia iria para a Casa Civil por quatro meses. Casa Civil é o lugar, aqui e fora, de contato e ação politica.

Que, no caso, o Fabio teria mais visibilidade politica o que, em tese, ajudaria na busca da vaga para a disputa no ano que vem pelo União Brasil. Tudo isso foi desmentido pelo governador e pelo Fabio, mas faz parte do converseiro.

Aparecem outros comentários e ilações, próprias do momento politico. Que o Botelho, se não conseguisse a vaga no União Brasil, poderia se filiar a outro partido para aquela disputa eleitoral. Apareceu até a informação de que o Botelho poderia ir para o Tribunal de Contas. Ele nega que isso tenha ocorrido.

Se o Botelho for candidato por outro partido, teria ou não o apoio do Jaime e Júlio Campos, ambos do União Brasil?

Muita falação também em torno de uma candidatura do Abílio Brunini na eleição de 2024. Também do mesmo partido há a manifestação de candidatura do vereador Chico 2000.

Quem Emanuel Pinheiro apoiaria para a eleição? Fala-se em José Stopa. Ele é do PV, o Emanuel é do MDB. Se o MDB tiver candidatura, ou apoiar outro nome em partido diferente, como se posicionaria o atual prefeito da capital?

Nos partidos mais à esquerda, PT à frente, continuam os mesmo nomes em evidencia: Rosa Neide e Ludio Cabral. Até agora não há nenhuma disputa maior entre nomes da esquerda para a eleição do ano que vem na capital. Mas ninguém duvida que a esquerda politica tenha um candidato na disputa à prefeitura da capital aproveitando o Lula na presidência.

Outros partidos devem lançar candidatos também usando a velha frase de que partido que não disputa eleição fenece. Uma candidatura majoritária ajuda ainda na eleição de vereadores.

Alfredo da Mota Menezes é analista político.



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