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Opinião
Sexta - 28 de Abril de 2023 às 03:14
Por: Wilson Carlos Soares Fuáh

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As pessoas são como nós e por isso ninguém deve ser desclassificado por qualquer condição ou situação.

Uma pessoa limitada pelo poder aquisitivo não deve ser excluída, pois tem o mesmo valor de um rei. Por isso, vemos pessoas milionárias vivendo de miséria emocional e a comprar os psicotrópicos na tentativa de melhorar os ânimos, mas com certeza estão a restringir o prazer de estar vivo.

A passagem por esta vida é muito rápida, mas o suficiente longo para cometermos erros irreparáveis, julgando sem tolerância às pessoas e assumindo atitudes individualistas, às vezes simuladas e às vezes agressivas.

O que nos leva a escravizar as nossas atitudes é porque elas não são bem administradas e por isso, nos leva a escapar da infidelidade momentânea, por isso, vivemos assim classificando ou desclassificando as pessoas ao nosso entendimento sem sentimento nenhum.

Pelos círculos sociais vemos muitas pessoas se colocando acima dos outros, simplesmente pelo poder relativo da riqueza acumulada, mas ninguém está um milímetro acima ou abaixo de ninguém.


Na verdade as pessoas estão deixando de lado a relação fraternal de igualdade e de amizade, o que leva a optar por todo tipo de discriminação nas relações sociais. Infelizmente a todo minuto somos classificados, seja pela condição financeira, intelectual, estética, pela fama ou qualquer outro tipo de parâmetro social.

A ditadura do preconceito está em todos os lugares, e vemos todo instante em nossa vida grupal, essas atitudes é que fazem parte das mais drásticas e destrutivas doenças da humanidade.

Jugar simplesmente pela aparência, engessa a inteligência e gera toda sorte de discriminação, e nesse jogo de separação e escolha de pessoas ou de tribos sociais, fatalmente pode-se estar infelicitando pessoas e às vezes arrancando lágrimas, às vezes podemos estar cultuando injustiça, ou até distorcendo direito, tudo isso é que fomenta a violação dos direitos humanos.

E, quanto mais vivermos pensando apenas no supérfluo, na vaidade do poder transitório da acumulação e classificando as pessoas pela ótica dos interesses, com certeza o tédio e a angustia serão nossos parceiros íntimos na trajetória final da vida.

Wilson Carlos Soares Fuáh é economista.



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