Deus, moralidade e civilização A natureza divina da moralidade não permite a sua corrupção pelo homem
No livro de Mateus, capítulo seis, Jesus Cristo falou à multidão no monte: "Não faça a sua boa ação para ser visto pelos homens, para ser recompensado pelos homens, caso o faça não será recompensado por Deus, mas apenas pelos homens. Que a sua boa ação seja reservada a você mesmo, que Deus a reconhecerá e o recompensará por isso”.
Perceba que a moralidade está além dos outros, ela deve partir de dentro de você, da sua própria consciência. Fazer algo errado deve gerar um peso na consciência. O asiático por sua vez tem a comunidade como centro da vida, eles encaram a 'moralidade' como algo que deve ser relacionada com a imagem que o indivíduo tem perante a comunidade, para ser julgado pelos homens. Isso tira do indivíduo a responsabilidade de fazer o que é certo, caso ninguém fique sabendo.
Aquela estorinha clichê: se você tivesse a oportunidade de furtar muito dinheiro e ninguém nunca soubesse, você sairia completamente impune, você furtaria esse dinheiro? A resposta precisa ser não.
Não é à toa que o sociólogo francês, Émile Durkheim (1858-1917) comentou sobre as três punições que o indivíduo recebe ao fazer algo errado. Primeira, a consciência, a segunda ser mal visto pela sociedade e a terceira a punição física (aprisionamento por exemplo).
A consciência é a parte mais importante, ela deve impedir ou causar um mal estar ao próprio indivíduo caso ele faça algo errado. Essa consciência é formada por uma moralidade extremamente desenvolvida, que não está ligada à lei dos homens. Ela precisa ter uma natureza mais elevada.
Ao ter uma natureza mais elevada, ela impede que os indivíduos criem a própria moralidade. E isso é importante porque a natureza divina da moralidade não permitirá abusos por parte de governos opressores. Então eu saliento algo óbvio, nenhum governo tirânico pode existir sem primeiro destruir Deus.
O ateísmo é uma ferramenta política de dominação social usada por governos totalitários. O socialismo ou nazismo é uma seita político-religiosa, em que o líder é venerado, ele possui poderes supremos e ainda atua como ‘líder religioso’ no chamado materialismo (marxista) ou ocultismo (nazista).
De volta para Mateus, capítulo seis, veja o problema gigantesco em querer agradar os homens. Caso eles sejam corruptos, você também será. Mas se entende que as boas ações devem ser recompensadas por Deus, logo você será incorruptível.
Aí é que afundam as ideologias coletivistas, de classe, elas precisam da corrupção moral do indivíduo para existirem. E muito além disso! Deus reconhece o indivíduo, e o coletivismo não pode suportar a ideia de um ‘indivíduo’, mas apenas de um coletivo.
No nazismo mais de 6 milhões de judeus foram assassinados em campos de concentração, por meio de fuzilamento, câmaras de gás, fome e doenças. Incluindo idosos, mulheres e crianças. Foi um genocídio conhecido como holocausto.
Para os comunistas, “religião é vestígio do capitalismo” e houve uma campanha massiva e proibições a qualquer culto religioso. Queriam ser um Estado Ateu em nome da “ciência”. De fato os comunistas não são “ateus”, eles apenas substituíram Deus pelo Estado. A ética e o limite do poder deixam de ser de Deus, um ser divino, perfeito e incorruptível, e caem nas mãos de homens corrompidos. Essa é a essência do ateísmo, materialismo.
A religião no socialismo Alemão foi distorcida. As igrejas foram perseguidas e obrigadas a apoiar o regime. O cristianismo foi transformado em uma "seita ocultista", onde Deus teria criado a raça alemã para dominar o mundo. Portanto o Fuhrer (líder supremo) é um representante de Deus e os inimigos dele passam a ser inimigos de Deus e da Alemanha.
Na União Soviética existiam os campos de concentração, “Gulags” [1930-1987], de trabalho forçado, onde mais de 2 milhões de pessoas foram mortas, entre inimigos do governo, artistas, intelectuais, religiosos, ricos, agricultores e moradores de rua, entre outros.
Somando todas as vítimas do socialismo marxista no mundo todo, superam 350 milhões de mortos.
A verdade é que a moralidade não é relativa, é universal, independe de tempo, lugar e cultura. Deus fez todos os homens iguais e livres para perseguir a própria felicidade da maneira que melhor agradar; e acrescentou: não assassine, não roube e não minta (seja honesto). E toda sociedade justa e desenvolvida é regida por esses valores.
O cristão não deve ter a menor dúvida, o socialismo é obra do diabo para corromper os homens. A ideologia comunista, socialista, marxista, nazista, fascista ou qualquer outro sabor do coletivismo é fundada na inveja, na cobiça, no roubo, no assassinato, na destruição da família e de Deus. É o fim do ‘amar a Deus sobre todas as coisas’, porque Deus será substituído pelo Estado, por um Líder ou pelo Coletivo, e o fim de ‘amar os outros como a si mesmo’ pois o tribalismo aflora o estado animalesco do homem ao colocar grupo contra grupo.
Ainda hoje os cristãos são perseguidos em países comunistas. Na Coreia do Norte ter uma bíblia é proibido, os cristãos são colocados em campos de concentração para trabalho, são torturados, estuprados e assassinados.
Em João, capítulo 14, Jesus disse: "Aquele que mantiver os meus mandamentos é aquele que me ama. Aquele que me ama é aquele que ama o Pai e eu o amarei e estarei com ele”. Ao crer em Jesus Cristo é necessário viver de acordo com o que ele disse, aquele que crê deve se esforçar para agir com justiça sempre e ser um bom exemplo.
Os cristãos são extremamente privilegiados por saberem da boa notícia, mas por querer bem ao próximo, é necessário que a boa notícia seja espalhada. Ninguém deve temer ou se envergonhar em defender a verdade.
Lousdembergue Rondon é jornalista.
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